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Arrebentaram a corda?
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Assim como milhares de patriotas, não consegui dormir esta noite. Às três da madrugada já estava postando nas redes sociais, apreensivo, angustiado, tenso com a situação em que o Brasil se encontra. Já tinham esticado demais a corda. Com as novas operações contra deputados bolsonaristas, ignorando inclusive a imunidade parlamentar, arrebentaram de vez a corda!

Mensagens enigmáticas postadas por bolsonaristas próximos do presidente produziram um clima de expectativa no ar. Bolsonaro já tinha alertado na primeira vez em que apoiadores foram alvos de apreensão do nada: "acabou, porra!" Mas o que pode, de fato, ser feito?

Na longa mensagem publicada pelo próprio presidente, ele deixa clara sua indignação, e também que fará o que for possível dentro da lei. E está certo, claro. Aliás, o governo tem respeitado muito mais os seus limites constitucionais do que os demais poderes, especialmente o próprio STF.

Mas ninguém sabe ao certo o que pode ser feito. O AGU entrar com pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, talvez? Outros sonham com o Artigo 142 como caminho para ação militar, mas é uma rota temerária. O establishment vem provocando justamente na esperança de que uma ruptura venha do lado do governo, para atestar que estava certo.

Guilherme Fiuza resumiu muito bem o jogo: "As múmias do STF estão tentando desesperadamente provocar alguma reação estúpida contra si. É a única chance delas. Todos os que são alvo de suas ações absurdas crescerão, se não caírem nas provocações. Aos surfistas de epidemia restará sonhar com a 2a onda".

Mas não é fácil evitar a provocação, ignorar a polícia na casa uma vez mais, a quebra de sigilo bancário, tudo isso com base em pastel de vento até aqui. A base militante de apoio cobra do presidente uma atitude, pois se sente abandonada, lançada aos chacais e hienas. Se nada for feito, podem jogar a toalha, e sem apoio, Bolsonaro cai de vez.

É um cenário delicado. O STF farejou fraqueza após ameaça em tom de bravata do presidente e colocou uma operação mais ousada em curso, que tenta intimidar parlamentares bolsonaristas. Alexandre de Moraes está avançando demais no arbítrio, e isso não pode ficar assim, sob o risco de enorme abalo em nossa democracia.

Percival Puggina, escrevendo sobre inquéritos arbitrários e ilegais do Supremo, constatou: "Enquanto o STF vislumbra assombrações do passado em certas mobilizações de rua, seu modo de agir fica, por vezes, muito parecido com o preocupante vulto de uma ditadura do judiciário". Cada vez mais gente se dá conta disso, de que o real perigo para nossa democracia não vem do presidente, mas do "sistema", da turma que não quer aceitar o resultado das urnas e as mudanças provenientes dele.

Alexandre Garcia lembra que palavras não podem ser comparadas aos atos: "As acusações são com base em manifestações antidemocráticas. Mas o que é isso? Como sugeriu o jornalista Fernão Lara Mesquita, na religião pensamentos, palavras e obras são pecados. Mas, no Direito, só as obras são pecado; palavras e pensamentos, não."

O duplo padrão salta aos olhos, já que é a esquerda radical que vem promovendo atos ameaçadores, não a direita bolsonarista. Mas a mídia insiste em chamar esses atos de "democráticos", enquanto todo protesto a favor do presidente ou do governo vira "antidemocrático". Alan Ghani comentou sobre isso:

Quem não enxergou isso ainda está completamente cego! E o pior são "liberais" fazendo vista grossa para o time realmente fascista da esquerda só para atacar o governo como um todo por conta de meia dúzia de fanáticos amalucados. E vale ainda ressaltar que esses fanáticos servem ao menos para expor as entranhas do establishment em praça pública. Comentei sobre isso:

A tática dos "insetos efêmeros" é chamar todo aquele que não é histérico golpista de mãos dadas ao PSOL e ao arbítrio do Supremo de "gado" bolsonarista. Mas nesse sentido dado pelo liberal-conservador Edmund Burke, somos gado sim, com muito orgulho. Somos parte da MAIORIA SILENCIOSA!

A turma do MBL, os "olavetes" arrependidos, nossos militantes disfarçados de jornalistas e os deputados "traidores" que surfaram na onda do bolsonarismo e hoje andam mais histéricos do que petistas participam de um ato coordenado para derrubar o governo, investindo numa narrativa canalha de que todo apoio orgânico não passa de algo pago e controlado. O desespero é tanto e o nível chegou tão baixo que a deputada Joice Hasselmann usou Maduro como fonte!

É incrível que ela ache vergonha o ditador comunista nos “denunciar” e não a denúncia feita por ela mesma! Esses "liberais" perderam o juízo e qualquer pudor no afã de atacar o governo. Mas o povo está de olho...

Por fim, só consegui ver trechos da entrevista do Supremo Pavão Ativista ao "time de primeira" de jornalistas, e afirmo: é um ignorante em política! Um "progressista" arrogante, que se enxerga como ungido iluminado. Chamou a Venezuela de "ditadura de direita" e a OMS de "bode expiatório de populistas".

Esses são nossos ministros do STF, querendo julgar, investigar, punir, tudo ao arrepio da lei que deveriam preservar. Não é trivial enxergar uma saída para esse impasse...


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