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Joaquim Guzmán Loera, o traficante mexicano conhecido como El Chapo, entrou no negócio das drogas pouco depois de completar 6 anos de idade, quando vendia laranjas e bebidas. Aos 15, ele começou a plantar maconha e papoula porque não havia outro caminho para a sobrevivência de sua família pobre. As revelações foram feitas ao ator Sean Penn, que o entrevistou quando ainda estava foragido. A conversa foi publicada na edição deste sábado da revista “Rolling Stone”, um dia após sua recaptura. Autoridades mexicanas afirmaram que estavam cientes do encontro, que contribuiu para a prisão do líder do cartel.

“El Chapo” afirmou que, na época, “não havia oportunidades de trabalho”. Agora, o resultado da “falta opção” tornou-se uma fonte de orgulho:

– Eu forneço mais heroína, metanfetamina, cocaína e maconha do que qualquer pessoa no mundo – disse ao ator, entre goles de tequila. – Tenho uma frota de submarinos, aviões, caminhões e barcos.

Embora sua fortuna seja estimada em US$ 1 bilhão com um rastro de sangue, ele não se considera um homem violento.

— Veja, tudo o que eu faço é me defender, nada mais — afirmou à Penn. — Mas eu começo confusão? Nunca.

Como explicar essa verdadeira tara que a esquerda caviar tem por bandidos? A turma morre de amores pelos marginais. Quanto pior for a pessoa, quanto mais gente ela tiver matado, aí é que essa nata da elite esquerdista vibra mesmo. Vide Fidel Castro, o ícone deles. É uma obsessão impressionante pela escória.

Sean Penn emprestou sua fama para expor uma entrevista do traficante mais procurado do mundo, até então foragido, pintando-o como uma vítima do sistema. Olha o nível de demência em que chega a esquerda caviar! O pobrezinho não teve oportunidades na vida, por isso matou tanta gente: só para se defender! E lá está o ator imbecil, apertando a mão do assassino.

Claro que o ex-marido de Madona, que aliás gostava de bater nela para provar seu “pacifismo”, foi dissecado em meu livro sobre essa corja. Eis o capítulo referente a ele:

O grande ator e ex-marido de Madonna talvez seja “o” ícone da esquerda caviar em Hollywood. Causa progressiva é com ele mesmo! Filmes que enaltecem a vida simples na natureza, os gays oprimidos, ou qualquer visão antiamericana, eis o currículo do astro que adora Fidel Castro.

Penn é um pacifista também (apesar das acusações de que batia em Madonna), e por isso detestava Bush e a Guerra do Iraque. Seu paficismo, entretanto, nunca atravessou fronteiras. Ele não tem problema com a ditadura cubana; muito pelo contrário. Trata-se de uma luta justa contra os opressores. A América, claro!

Penn não gosta de armas. Exceto a sua própria. Quando seu carro foi roubado em um restaurante de Berkley, havia uma Smith & Wesson calibre 38 e uma Glock 9mm carregada em sua mala. Durante seu casamento com Madonna, um grupo de paparazzi sobrevoou a área, apenas para ser recebido por um noivo em fúria, que apontava uma arma para os fotógrafos abusados. Pacifismo assim só mesmo em Hollywood.  

É um igualitário também, defensor da “justiça social” (aquela existente em Cuba e na Venezuela). Mas isso não o impede de agir como um verdadeiro aristocrata, comportamento comum às celebridades mimadas. Certa vez obrigou um de seus assistentes nadar no poluído East River, em Nova York, apenas para lhe conseguir um maço de cigarros! É aquela coisa: todos iguais, mas uns mais que os outros…

Quando a morte de Hugo Chávez foi finalmente divulgada, Sean Penn competiu com Oliver Stone para ver quem babava mais o ovo do defunto. Afirmou que o povo americano perdia um amigo (?), e que os pobres do mundo todo perdiam um “campeão”. Penn, em seguida, lamentaria a perda de um grande amigo pessoal, e desejaria sucesso na continuação da revolução bolivariana. Com amigos assim, os pobres venezuelanos sem dúvida não precisam de inimigos.

O ator encontrou tempo em sua agitada agenda para voar até a Venezuela e prestar homenagem ao caudilho amigo em seu funeral. Já quando o ator brasileiro Ariel Goldenberg, com síndrome de Down, fez uma grande campanha para trazer a celebridade ao Brasil e conhecê-lo, seu sonho na vida (cada um com suas manias), o astro de Hollywood ignorou o pedido e preferiu seguir com sua luta pela “justiça social”, aquela existente em Cuba e na Venezuela.

O garoto acabou tendo de viajar a Los Angeles para conhecê-lo, e foi recebido na praia particular do ator socialista. Assim é fácil defender Cuba, né? Talvez Sean Penn inveje o camarada Fidel, que tem várias prais particulares. Aliás, que será que pensaria da letra revolucionária do Ultraje a Rigor, aquela do ”nós vamos invadir sua praia”? Acho que essa coisa de igualdade tem limites até para os igualitários…

Melhor assim: ganha o Brasil com a ausência do ator por aqui. Ninguém merece celebridades idiotas fazendo propaganda socialista. Guilherme Fiúza, um dos maiores combatentes dessa “marcha dos oprimidos”, escreveria um artigo no jornal O Globo pedindo: “Não vem, Sean Penn”. Afirma: “A esquerda festiva sempre foi ridícula em qualquer lugar, mas a de Hollywood é imbatível”. E acrescenta:

Assim são o chavismo e seus derivados: esconda-se atrás de um símbolo social (a mulher, o operário, a vítima da ditadura) e navegue à vontade no proselitismo. Pode mentir numa boa, pode afundar as empresas de energia para forjar uma conta de luz barata, pode ludibriar o contribuinte para adular o consumidor, pode maquiar as contas públicas para esconder a gastança eleitoreira, pode vampirizar a Petrobras e depois usá-la para soltar panfletos de “capacitação da mulher”, pode tudo isso que enche os olhos dos astros abobalhados de Hollywood.

Diante disso, só nos resta fazer coro ao colunista: não vem, Sean Penn! Fique em sua praia particular, longe do povão, curtindo sua fortuna. Mas, por favor: deixe os humildes trabalhadores dos países mais pobres em paz. Eles não precisam de amigos como você…

Rodrigo Constantino

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