O inglês é um povo diferente mesmo. Responsável pela civilização ocidental como a conhecemos, em grande medida, foi esse povo que nos forneceu dois dos grandes estadistas que impediram, em seus respectivos tempos, o declínio de tal civilização: Churchill e Thatcher. Essa, aliás, tinha sempre razão mesmo: não queria a união forçada com o resto da Europa. A mulher sabia das coisas, e por isso não é enaltecida pelas feministas, apesar de ter sido pioneira em tudo, independente, bem-sucedida. É porque era conservadora.
Agora os ingleses uma vez mais tomam uma decisão impactante. Será o começo da salvação da Europa novamente? Ninguém sabe ao certo. O futuro é imprevisível. A imprensa em geral, o establishment político, a elite intelectual e financeira, todos têm lamentado a decisão e muitos entraram até em pânico: o “fim da globalização”, alegam. Tenho resgatado artigos meus mostrando que não é bem assim, que há todo um contexto explicando a escolha dos ingleses, e que ela pode fazer sentido sim.
Mas, agora, vou tentar explicar as razões dos ingleses nessa decisão com base em uma única imagem. Mérito do meu amigo Roberto Rachewsky, que a publicou, comentando: “Elisabeth II carrega sua própria sombrinha, já a socialista Anne Hidalgo, prefeita de Paris, precisa de um serviçal para carregar a sua”. A rainha da Inglaterra, velhinha, pode carregar sua própria sombrinha, mas a jovem política precisa de assistentes apenas para isso. Como uma “presidenta” que conhecemos e que, felizmente, está afastada do cargo, diga-se de passagem *. Vejam:
Os ingleses não querem carregar a sombrinha dos outros. Entendeu? Eles querem uma rainha independente, capaz de andar com as próprias pernas, não esses políticos e burocratas encantados com o aparato estatal, uma neo-aristocracia que fala em igualdade o tempo todo, mas age como se fosse… da família real! Ou pior: com mais privilégios do que o rei ou a rainha.
Quer moleza, quer luxo, quer conforto? Então tem que trabalhar por isso! Cada um! Os ingleses já flertaram com o socialismo fabiano sim. Foi justamente quando Thatcher veio lhes salvar. Será que Nigel Farage será o novo resgate? Será que a Inglaterra vai produzir algum novo estadista que poderá liderar seu país – e por tabela o mundo, pois é sempre assim – na direção correta, para longe desse globalismo forçado com o poder todo concentrado nos políticos e burocratas em Bruxelas?
Não sabemos ainda. Mas enquanto esperamos – e torcemos – já podemos bradar: God Save the Queen!
* Eis a imagem que mostra nossa “realeza” tupiniquim, a “mãe do povo”, a representante “popular” que luta por igualdade:
Para Dilma não basta um serviçal levando a sombrinha. É preciso mais! Cada membro da família deve ter um, para mostrar como se constrói igualdade na prática. Esses socialistas…
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião