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Fonte: NYT
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Duas explosões atingiram o aeroporto internacional de Bruxelas, na região metropolitana, por voltas das 4h da manhã desta terça-feira (8h no horário local). Cerca de uma hora depois, uma terceira explosão ocorreu na estação de metrô de Maalbeek, no centro da capital belga, perto de prédios da União Europeia (UE). As autoridades belgas apontaram 26 mortos e 136 feridos nos dois ataques. O procurador federal belga confirmou que pelo menos uma das explosões no aeroporto de Zaventem foi causada por um homem-bomba. Outro artefato teria sido colocado dentro de uma mala. Após os atentados, vários países europeus reforçaram a segurança em seus aeroportos e estações de transporte. A Bélgica fechou sua fronteira com a França.

O ministro da Saúde belga, Maggie de Block, confirmou 11 mortos e 81 feridos nas explosões no aeroporto. No ataque à estação de metrô, o porta-voz de Transportes de Bruxelas Guy Sablon apontou 15 mortos e 55 feridos, incluindo dez em condições críticas. O Itamaraty informou que por enquanto não há relatos de brasileiros entre as vítimas.

Coração da União Europeia, Bruxelas teve seu sistema de transporte todo suspenso. As autoridades fecharam o metrô, o aeroporto, o serviço de bondes, ônibus, assim como as principais estações ferroviárias da capital. O nível de alerta de ameaça de terrorismo foi elevado para quatro, o máximo, por ordem do Ministério do Interior. O Centro de Crise belga apelou à população: “Fiquem onde estão”.

De acordo com testemunhas, tiros e gritos na língua árabe foram ouvidos antes das explosões no terminal de embarque, perto dos balcões da American Airlines. O aeroporto foi esvaziado e todos os voos foram cancelados. Uma Kalashnikov foi encontrada na sala de embarque, de acordo com o canal de notícias belga RTBF.

Triste demais isso tudo. Era esperado. Sabíamos que os terroristas preparavam mais ataques. E eles aconteceram. Mais vítimas inocentes, mais medo espalhado pela Europa. E tudo isso porque as autoridades têm sido negligentes ao lidar com o terrorismo islâmico. A esquerda multiculturalista tem sangue nas mãos! Quantas vidas inocentes terão de ser perdidas a mais para que resolvam endurecer com o fundamentalismo islâmico?

Temos muita covardia no ar, gente que se nega inclusive a reconhecer que o problema é, sim, o Islã e todos os radicais que aceitam, ainda que calados, essas atrocidades em nome de sua fé, de Alá. Há uma clara guerra cultural em curso, mas os multiculturalistas se recusam a admitir. Obama, presidente dos Estados Unidos, sequer fala em radicalismo islâmico, tentando separá-lo dos atos terroristas. É muita cegueira.

Pessoas estão morrendo. O pânico está tomando conta de cidades civilizadas do Ocidente. Até quando? Até quando seremos tolerantes com os intolerantes que desejam nos destruir? Até quando fingiremos que essas instituições extremistas do Islã não atuam para recrutar terroristas? Até quando vamos aceitar guetos islâmicos que se negam a absorver a cultura local que os recebe, como se a “sharia”, a lei islâmica, devesse prevalecer mesmo no Ocidente?

Já passou do limite essa postura acovardada com os inimigos da civilização ocidental. Se a esquerda multiculturalista continuar agindo assim, vai acabar entregando o poder nas mãos de nacionalistas como Le Pen. E, nos Estados Unidos, nas mãos do populista Donald Trump, que tem capturado a revolta da população com essa frouxidão dos esquerdistas. Acordem enquanto é tempo. Estamos em guerra! E uma vez em guerra, as alternativas são apenas ganhar, ou perder.

Rodrigo Constantino

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