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Áudios enviados a estudante revelam perseguição ideológica, injúria racial e ameaça
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Por Thiago Kistenmacher, para o Instituto Liberal

O Boletim de Ocorrência já foi feito. Os áudios a seguir provam a perseguição ideológica, as injúrias raciais e as ameaças. Era para ser apenas uma postagem comum de critica à Esquerda, um comentário que mistura desabafo e ironia, porém, um universitário, militante de Esquerda, não se conformou e expôs todo seu racismo e autoritarismo contra um estudante negro e conservador.

Este rapaz, que é estudante numa universidade pública e que se considera conservador, também é católico praticante, o que enfurece ainda mais aqueles que defendem a diversidade, mas odeiam quando ela existe. O que o acadêmico fez, segundo me informou, foi criticar a militância de Esquerda dentro da universidade, atitude esta considerada um sacrilégio. Abaixo o comentário que ele postou em seu Facebook:

Ele tem razão quando diz que o socialismo/comunismo só deu certo nos livros do MEC e na cabeça de quem foi doutrinado. E foi esta a postagem que fez irromper um ódio assustador em um dos estudantes da mesma universidade. Agora ouçamos os áudios enviados ao acadêmico por um dos sujeitos que o persegue por ele ser conservador e católico. Os áudios revelam racismo, arrogância e autoritarismo. Duvida? Ouça os áudios e/ou leia as transcrições, mas prepare-se, é de embrulhar o estômago:

Áudio 1 –https://soundcloud.com/thiago-kistenmacher-vieira/agressor-1

Áudio 2 – https://soundcloud.com/thiago-kistenmacher-vieira/agressor-2

Áudio 3 – https://soundcloud.com/thiago-kistenmacher-vieira/agressor-3

Para quem não pôde ouvir, segue a transcrição das frases ditas por alguém que diz lutar por um mundo melhor:

Você é o tipo de pessoa que não tinha que tá na faculdade. É o tipo de pessoa que tinha que tá num manicômio judicial. Você não tem equilíbrio mental nenhum. Você não sabe conviver socialmente, não, seu lixo humano! Preto, fedido, desgraçado! Seu lugar é na senzala, seu desgraçado! Preto, fedido, vagabundo! Ingrato!”

“Cresce! Vira homem, que é coisa que você não é! Trabalhar não faz ninguém homem, não, meu amigo. Homem se faz com estudo! Trabalho. Eu sou classe média alta, meu amigo. Você é meu empregado, pra começo de conversa. Cê é empregado de pessoa como eu! Então baixa sua cabecinha, desgraçado! Eu sou classe média alta! Eu tenho dinheiro para não trabalhar! Você não, você é um bosta!

“Cê é homem de falar tudo isso na minha cara lá na faculdade, seu bosta! Seu preto lixo! Fedido! Desgraçado! Quero ver você ser homem de falar isso na minha cara! Sua bosta! Sua escória humana! Seu lixo de gente! Quero ver você ter coragem de falar isso na minha cara seu preto lixo desgraçado! Fala isso na minha cara, seja homem! Não fala por rede social, não! Se você quer, fala na minha cara! Escória humana! Lixo! Pessoas como você tinham que tá sendo tangidas numa carroça, que é o seu lugar! Que é o seu lugar!”

A vítima, que sofreu injúria racial e ameaça, diz que na universidade a perseguição ideológica é rotineira. De acordo com o estudante, depois de fazer a postagem, “do nada, absolutamente do nada, ele começou a vomitar aquilo ali para cima de mim. Mas o que acontece? O pessoal da minha sala me persegue bastante, cara. Bastante mesmo. Eles olham o que eu posto no meu Facebook. E eles têm um grupo da sala do qual me excluíram porque eu sempre reagia às ideias de Esquerda propagadas por lá. Lá eles tiram print de uma conversa minha, qualquer coisa minha, e mandam nesse grupo para falar mal de mim. Só para isso. Não é a primeira vez. Foram diversas vezes que isso aconteceu.”

Além de alguns professores prejudicarem suas notas, numa conversa online que tive com o estudante, ele também relatou que alguns indivíduos chegaram a usar perfis fake no Facebook para dar a entender que ele fosse homossexual.

Com o estômago embrulhado, seguimos adiante. Nos áudios, algumas coisas chamam atenção:

1) O agressor, que participa de movimentos de Esquerda, seguramente diz defender os trabalhadores, porém, parece menosprezar profundamente aqueles que trabalham.

2) O agressor, que se diz de classe média alta e afirma não precisar trabalhar, provavelmente luta contra a “burguesia”, mas deve ser sustentado por ela.

3) O agressor, certamente é favor de cotas para negros e deve ver racismo em tudo, menos nele próprio e em seus comentários absurdamente racistas e espúrios. Para seu colega de Esquerda, o lugar do agredido, que é negro, é na senzala e tangido a uma carroça.

4) O universitário militante e agressor deve ter chamado o processo de Impeachment de Golpe, porém, nos áudios enviados ao colega de universidade, demonstra quão autoritário e antidemocrático ele próprio é.

5) Se fosse alguém da “Direita” falando as mesmas coisas, ainda mais para um homem negro, o acadêmico que ameaçou ficaria horrorizado. Mas como ele é de Esquerda e se julga do bem, acredita ter “salvo-conduto” para ser intolerante.

Acredito que se o universitário ditador tem tanto dinheiro como diz, não irá se incomodar com o processo judicial que sua grosseria militante lhe custará. Pergunta: não existe doutrinação nem perseguição? Sim, existe! Talvez só não exista na cabeça de quem doutrina e persegue. Agora é com os advogados.

PS 1: Os nomes dos envolvidos foram omitidos por questões de segurança, já que a vítima, como me informou, teme represálias violentas.

PS 2: todas as informações publicadas neste site/blog foram autorizadas pela vítima dos ataques, que já registrou Boletim de Ocorrência.

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