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A bola de cristal quebrada das celebridades esquerdistas
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A maior derrotada por Trump nas eleições foi Hillary Clinton, claro. Mas a mídia “progressista” e a turma das celebridades de Hollywood chegam logo atrás. A humilhação foi tanta que bateu desespero nessa Beautiful People, nessa elite milionária que vive numa bolha e confunde suas vidas disfuncionais e sua visão limitada de mundo com a realidade. Eles riram muito do magnata narcisista, tiraram muito sarro da sua cara. Mas quem ri por último, ri melhor.

Brent Bozell, em artigo no Townhall, resgatou algumas das declarações mais contundentes feitas por essa turma que idolatra Obama e assinou cheques milionários para Hillary, usando orgulhosamente broches “Estou com ela” por aí ou fazendo selfies com a candidata. Essa Beautiful People está agora em choque. Não é para menos. Estavam todos tão seguros de que alguém como Trump só poderia ser motivo de piada que jamais esperavam um resultado desses. Não conhecem nada do mundo real, tadinhos…

Os exemplos dessa arrogante elite são vários, e mostram como seria mais prudente adotar uma postura humilde, praticar aquilo que tanto pregam da boca pra fora: maior respeito pelo próximo. Em Hollywood, ninguém precisa de coragem para sair do armário como gay, mas para votar no Partido Republicano sim. Os artistas julgam isso coisa de imbecil reacionário, classe média alienada, idiota e boçal religioso. Nada como a própria elite descolada, moderninha, “progressista”, a classe dos “ungidos”.

Foi assim que gente como George Clooney, Meryl Streep, Robert De Niro, Ellen DeGeneres, Madonna, Lady Gaga, Katy Perry, Bruce Springsteen, Jay-Z e Beyonce doou milhões para a campanha de Hillary, segura de que não havia a menor possibilidade de derrota. E fez isso rindo da cara do adversário, menosprezando-o, ridicularizando sua pretensão de desafiar esse maravilhoso e poderoso establishment como se tivesse alguma chance.

Os insultos foram constantes, extremamente agressivos, algo que, se vem do outro lado, é logo tido como prova de desrespeito, preconceito, ódio. Mas o Beautiful People pode tudo! Esses artistas pairam acima das leis, dos reles mortais, do Bem e do Mal. A hipocrisia é sua marca registrada. E foi assim que essas estrelas realmente descascaram o empreendedor bilionário e seus simpatizantes, como se somente retardados mentais pudessem acreditar em sua possibilidade de vitória.

Seth Meyers, da NBC, disse em 2011, num jantar na Casa Branca com a presença do próprio Trump, que o magnata andava dizendo que iria disputar as eleições pelo Partido Republicano, mas que na verdade ele iria disputar como uma “piada”. Em 2013, John Oliver, do “The Daily Show”, provocou Trump: “Faça isso. Olhe para mim. Faça isso! Eu irei pessoalmente assinar um cheque para sua campanha em nome deste país, que não quer que você seja presidente, mas que desesperadamente quer que você seja candidato”. Seria tão engraçado rir dele, não é mesmo?

Em 2015, Stephen Colbert previu: “Sr. Trump, para responder ao seu pedido de honestidade política, eu só quero dizer, você não vai ser presidente. Tem sido divertido. Tem sido ótimo… Mas qual é, meu amigo! … Não há chance de vê-lo jurando nos passos do Capitólio com sua mão numa bíblia dourada gigante!” Rosie O’Donnell, em março de 2016, foi mais enfática ainda: “Ele nunca será presidente!”

Em maio, foi a fez de o ator George Clooney enfatizar: “Não vai haver um presidente Donald Trump. Isso não vai acontecer. O medo não será algo que irá comandar esse país”. Ironicamente, era o próprio Partido Democrata que tentava incutir medo nos eleitores, vendendo uma eventual vitória de Trump como uma catástrofe apocalíptica, alegando que seria o fim do mundo, uma desgraça monumental. O medo realmente perdeu para a esperança de ter uma América grande novamente.

E claro, o próprio presidente Obama, celebridade-mor nesse ambiente de celebridades, o queridinho dessa turma, ridicularizou várias vezes o oponente de sua candidata. Além de tê-lo humilhado publicamente no jantar da Casa Branca já mencionado, algo que deixou Trump furioso, como pode ser visto no vídeo abaixo, Obama não perdeu outras chances de ironizar a pretensão do empresário de se tornar o próximo presidente.

Obama, com seu tom “brincalhão” arrogante, típico de quem se sente muito superior aos demais, disse certa vez que imaginava Trump fazendo um discurso oficial à Nação apenas no “Saturday Night Live”, programa de humor, e rebateu uma crítica do empresário de que ele entrará para a História como o pior presidente dos Estados Unidos com uma espetada cruel: “Ao menos entrarei para a História como Presidente”. Pois é. Deveria ter se segurado, sido mais humilde.

Mas humildade é algo impossível quando se trata da Beautiful People, dessa turma da esquerda caviar que habita uma bolha onde tudo é reflexo do que ela vê no próprio espelho. Narciso é apenas o Trump, claro, não esse pessoal encantado com o som da própria voz, com suas belas palavras vazias, com seus discursos nobres (e ocos) sem ligação alguma com os fatos do mundo real.

Como o autor do texto conclui, “É quase um pouco triste que a Beautiful People mimada tenha tido sua bolha estourada. Tente não apontar e rir”. Sim, tentaremos. Mas podemos perdoar Trump se ele ao menos cair na gargalhada. É merecida…

PS: Muitas dessas celebridades afirmaram que iriam embora dos Estados Unidos se Trump ganhasse. Não esperem que muitos cumpram a promessa. E espere menos ainda que algum deles vá para o México, em vez de o Canadá.

Rodrigo Constantino

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