• Carregando...
Campanha da mídia contra “fake news” levanta questão: quem vigia o vigia?
| Foto:

O poeta romano Juvenal perguntava: Quis custodiet ipsos custodes? Ou seja, quem vigia o vigia? A mídia mainstream fez a maior torcida partidária já vista na história durante a eleição que levou Trump ao poder, tornando-se cheerleader da democrata Hillary Clinton e demonizando seu adversário republicano.

Não obstante, a mesma mídia ataca agora diariamente as “fake news” nas redes sociais. Parece o caso típico do ladrão que grita “pega ladrão” para se proteger. Paul Watson fez um vídeo que viralizou na internet, mostrando como os jornalistas todos parecem robôs programados para repetir as mesmas falas, marionetes de um só comando, talvez de um George Soros da vida:

Todos que são mais atentos e imparciais sabem que os conservadores têm sido perseguidos não só na mídia mainstream, como também nas redes sociais. Uma postagem de Paul Weston hoje dá uma pequena amostra de formadores de opinião banidos só por falarem em estupros cometidos por muçulmanos, o que parece inaceitável pelos gigantes das redes sociais, como o Google, que faz “doodle” em homenagem a tudo, menos para Páscoa e Natal:

Convencida do poder das redes sociais, nossa grande imprensa tenta evitar um resultado semelhante em nossas eleições deste ano. A campanha contra as “fake news” já começou com tudo, e o alvo será sempre o mesmo: a direita.

O MBL, por exemplo, tem sido vítima de uma perseguição implacável e desonesta. E como a mídia tem poder e influência, as redes sociais, também controladas por “progressistas”, cedem às pressões. O viés contra páginas de direita é evidente, e ficou claro quando páginas de Luciano Ayan e Bolsonaro foram derrubadas, enquanto páginas de extrema-esquerda continuam por aí.

O GLOBO, aliás, fez várias reportagens em apenas dois dias sobre “fake news”, citando o MBL diretamente, enquanto fez campanha para os “liberais” de esquerda, aqueles que serão candidatos pelo PPS de Roberto Freire ou a turma do Acredito, que idolatra Obama e FHC, ou até mesmo Marcelo Freixo! São os “liberais” permitidos pela mídia, em campanha ferrenha pela canonização da socialista Marielle Franco:

Eis as outras chamadas: “Vítimas de fake news, artistas contam como lidam com mentiras na internet”; “Manifestação convoca internautas para ato em memória de Marielle e Anderson nesta segunda-feira”; “Coletivos da PUC-Rio lutam pelas causas sociais”; “Fake news: Como jovens de Parkland foram transformados em vilões”; “Marielle, uma história fora da curva na Maré”; “Marília Castro Neves, acusada de ‘fake news’ contra Marielle, é conhecida por verborragia e ataques”. Pergunto se o diretório do PSOL faria alguma coisa diferente caso estivesse no comando do jornal carioca…

Na linha do “liberalismo” autorizado, temos a tentativa de emplacar a jovem Tabata, de esquerda, como símbolo do novo, enquanto jovens efetivamente liberais, que mobilizam milhões de brasileiros, como a garotada do MBL, são crucificados pela imprensa:

Ficamos assim, então: a turma do MBL, que apoia o empresário Flavio Rocha, com discurso realmente liberal na economia e mais conservador nos costumes, não pode; o PSL, com Jair Bolsonaro e o aval do economista liberal Paulo Guedes, acima de qualquer suspeita, não pode; mas o PPS do “ex”-comunista Roberto Freire com a garotada “libertária” e “progressista”, esse pode, esse representa o verdadeiro liberalismo segundo a mídia que ataca as “fake news”. Pode isso, Arnaldo?

A direita – liberal e conservadora – pode se preparar, pois vem chumbo grosso aí. A narrativa da imprensa “progressista” está pronta: quando o resultado eleitoral vai contra suas expectativas, é porque o povo foi manipulado por “fake news” e a democracia corre perigo; quando o resultado bate com o que os jornalistas querem, aí é prova da sabedoria popular e do vigor democrático. E essa turma controla as notícias da grande imprensa, que têm atacado impiedosamente as tais “fake news” das redes sociais…

Rodrigo Constantino

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]