A acusação não é nova, assim como é velha a ligação entre socialistas e traficantes. Os Estados Unidos já tinham acusado o governo venezuelano de ligação com os traficantes colombianos há anos. “Um ambiente permissivo e corrupto na Venezuela, aliado a esforços para o combate do tráfico no Caribe, América Central e México tornou a Venezuela uma das rotas preferidas para o narcotráfico na América do Sul”, dizia um relatório de 2010.
Dito e feito. Agora os americanos já calculam que a Venezuela é a principal rota do tráfico mundial, chegando a escoar metade da cocaína produzida na Colômbia. O subsecretário de Estado dos EUA para o combate ao narcotráfico, William Brownfield, disse que as Farc estão “no grupo dos dez, talvez dos cinco maiores grupos do mundo”.
Estou vendo a série “Narcos”, da Netflix, com Wagner Moura em mais uma boa atuação. Nada novo ali: quem já tinha algum conhecimento da história sabia da ligação entre comunistas revolucionários e traficantes de drogas desde cedo. Não é difícil compreender a afinidade mútua.
Comunistas acham que seus “nobres” fins justificam quaisquer meios, o que é um convite ao crime. Para eles, sequestrar, matar, roubar e traficar drogas é louvável, desde que pela causa. Além disso, vendem o grosso da droga para os consumidores americanos mesmo, ajudando assim a destruir o capitalismo de dentro. Por fim, marxismo é droga tão pesada quanto cocaína, e para quem já tem queda por entorpecentes ideológicos, basta um pulo para o pó.
Cuba foi por muitos anos um importante hub para o tráfico de drogas, sob a supervisão direta do ditador Fidel Castro, segundo relatos de seu ex-segurança exilado e outras evidências. Que a Venezuela assumisse tal lugar era apenas algo esperado e previsível. Chávez era um bandido, um criminoso que encontrou na ideologia socialista uma desculpa para seus crimes, como Castro antes dele.
Normalmente é assim: o casamento do bandido comum com a ideologia socialista é explosivo, pois permite uma ousadia que nem Pablo Escobar teria. Sua tentativa de chegar à presidência da Colômbia fracassou, mas a ideia de casar política com drogas não. A Venezuela hoje é um narcoestado, dominada por socialistas brutamontes e traficantes de drogas, em simbiose que não permite mais separar quem é quem.
Alguém ainda fica surpreso com todos os discursos petistas em prol do relaxamento no combate ao tráfico de drogas?
Rodrigo Constantino
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