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Como não suspeitar das urnas eletrônicas?
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O tema das urnas eletrônicas não é novo, e já foi alvo de muita suspeita por parte da direita. Não é para menos: a empresa que fornece a tecnologia ao Brasil operava também na Venezuela chavista, entre outros países dominados pela esquerda. E para quem não acha que o globalismo é só uma teoria da conspiração de reacionários paranóicos, a Smartmatic é um prato cheio de evidências de que o bicho existe e não deve ser ignorado.

A notícia trazida pelo site O Antagonista de que a empresa estaria disposta a vencer a licitação no Brasil mesmo sem lucro acende mais luzes amarelas. Se nem assim a turma ficar desconfiada, então é porque estamos diante de um caso similar ao dos petistas que juram que todas as acusações contra Lula são “golpe das elites”, ou dos crentes que juram de pé junto que as imagens daquele bispo rindo enquanto conta dinheiro são armação da Globo.

Em mensagem à pregoeira, a Smartmatic afirmou que a decisão de reduzir o preço “está baseada principalmente no sentido colaborativo” para “prestar relevantes serviços à Justiça Eleitoral do Brasil, uma vez que a Smartmatic tem como objetivo principal o uso de tecnologia no processo eleitoral”. Haja altruísmo assim lá em Cuba!

E quem está por trás da Smartmatic? Vale notar que, agora que houve um racha entre a empresa e o regime venezuelano, depois de todas as fraudes seguidas, até o site oficial do “partido” de Maduro denuncia: George Soros é o cara. O bilionário especulador onipresente nas causas “progressistas”, que doou $18 bilhões de sua fortuna para sua fundação, teria fortes ligações com a Smartmatic.

Alguns tentam negar a “teoria da conspiração”, alegando que Soros não é o dono da empresa. De fato, ele não é seu dono direto, e seria dar muita bandeira se fosse. Para isso existem os “laranjas”. No caso, um sujeito vaidoso, com título de nobreza, que é simplesmente o ícone perfeito do globalismo, tendo passagem pela ONU, pelo Banco Mundial, pelo seu programa de refugiados, pelo corrupto esquema “oil for food” ligado a Kofi Annan, pelo Partido Social-Democrata inglês, por veículos de comunicação de esquerda e por aí vai.

Seu nome é “lorde” Mark Malloch-Brown, e uma rápida busca no Wikipedia mostra que poucos representam melhor esse establishment globalista que pretende influenciar e controlar os rumos domésticos dos vários países, enfraquecendo sua soberania nacional no processo. Seu currículo é todo voltado para o trabalho em ONGs, entidades supranacionais e no governo para concluir “a inacabada revolução global”, título de seu livro. Em suma, o tal “governo mundial” que uma elite de ricaços sonha colocar em prática, ainda que inexequível por ser utópico demais (tanto quanto outras “viagens” do socialista H.G. Wells, defensor do troço, com a diferença de que essa “viagem” ele não criou como pura ficção).

Reparem que Malloch-Brown foi apontado vice-presidente do Quantum Fund, instrumento financeiro de Soros, assim como da Open Society, seu instrumento “filantrópico”. A IBON Foundation, uma organização sem fins lucrativos de Filipinas, acusou Malloch-Brown de ser “um estrangeiro que fez carreira influenciando eleições em outros países”, ao mencionar sua ligação com políticos locais e seu papel na Smartmatic. E não é exatamente essa a meta dos globalistas?

Diante de tudo isso, e muito mais, volto à pergunta da origem: como não suspeitar das urnas eletrônicas? Como acreditar que não há absolutamente nada por trás dessas coisas todas? É mesmo pura paranoia aventar a possibilidade de que uma elite muito rica e poderosa se articula para conquistar ainda mais poder em nível global, derrubando obstáculos nacionalistas?

Se vemos esse conluio entre grandes empresários, ONGs e políticos com naturalidade em âmbito nacional, por meio do que se chama de “capitalismo de compadres”, por que os mesmos “capitalistas” não fariam tramoias globais? Pode ser mais difícil, sem dúvida, um objetivo mais ambicioso, mas isso os impediria de tentar, por acaso? E o que alguém como Soros, que já confessou gostar de se imaginar um Deus, pode desejar mais na vida do que esse tipo de imenso poder? Mais alguns bilhões de dólares?

Rodrigo Constantino

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