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Cúmplices: a Venezuela é o PT que deu certo!
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O Brasil quer ser a próxima Venezuela?

A Venezuela vive o completo caos, uma guerra civil “velada”, com hiperinflação impossível até de calcular, violência totalmente descontrolada, miséria absoluta e um estado opressor, criminoso, que atira contra a população com seus milicianos. A “tragédia humanitária”, como é chamada, tem um culpado direto, e não é Maduro, um psicopata que ampliou os estragos: é o socialismo mesmo. Foi o regime adotado ainda por Chávez o maior responsável por essa situação calamitosa de hoje. A ditadura cruel é uma consequência direta dos meios socialistas.

E nada disso teria sido possível sem o apoio de artistas, “intelectuais” e políticos de outros países, como o Brasil. Lula, Dilma e o PT sempre deram apoio irrestrito ao chavismo, e colaboraram com a ascensão do regime opressor. Mesmo hoje, quando ficou visível para o mundo o resultado trágico disso, o PT não consegue se afastar de seus companheiros, e em nome de sua presidente nacional faz declarações públicas a favor do tirano assassino. Os laços que ligam Maduro e o “socialismo do século XXI” ao PT são fortes, umbilicais.

O PT, portanto, é no mínimo cúmplice da ditadura venezuelana. Mas precisamos entender a essência da lição aqui: a despeito do que falam vários “formadores de opinião”, tentando sempre aliviar a barra do petismo, rechaçando acusações de que são comunistas e antidemocráticos, a Venezuela é o PT que deu certo. O que quero dizer com isso é que o destino venezuelano é exatamente aquele que o PT visava para o Brasil. O “partido” mafioso simplesmente não foi capaz de executar seu plano, pois houve obstáculos no caminho, barreiras institucionais, pressão popular, impeachment.

É fundamental, porém, todos compreenderem que a Venezuela de hoje, mergulhada nesse caos e destruição, representa aquilo que o PT faria e desejava fazer com o Brasil, mas não conseguiu, pois foi interrompido antes. O jornalista Renan Barbosa compilou as evidências dessa cumplicidade entre PT e chavismo, para não deixar dúvidas quanto ao elo indissociável entre ambos. Eis alguns casos:

Em 2005, foi a vez do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamar a atenção pelos arroubos. Durante uma solenidade de assinatura de um acordo a Petrobras e a PDVSA, estatal petrolífera venezuelana, o ex-presidente brasileiro louvou a experiência do país vizinho sob Hugo Chávez. “Eu não sei se a América Latina teve um presidente com as experiências democráticas colocadas em prática na Venezuela”, disse Lula, para quem essas experiências talvez fossem “democracia em excesso”. 

Não era democracia em excesso o que a Venezuela tinha em 2005, mas sim o processo de erosão institucional que culminaria na ditadura de Nicolás Maduro, sucessor de Chávez depois de sua morte, em 2013. 

O chavismo já começara por vias tortas: em 1999, o presidente recém-eleito usou sua popularidade para emparedar a Suprema Corte do país e convocar uma Assembleia Constituinte. Chávez também manobrou as regras eleitorais de modo que, com 56% dos votos, o partido do governo conseguiu nada menos que 94% das cadeiras da assembleia. No mesmo ano, depois de a Suprema Corte rejeitar dar plenos poderes à assembleia, Chávez passou a perseguir juízes federais, desencadeando uma crise que levou à renúncia da então presidente do tribunal de cúpula do país, Cecilia Sosa. 

Quando Lula teceu loas à experiência venezuelana, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) também já estava aparelhado pelo chavismo, na esteira de uma crise desencadeada pela tentativa de convocar um referendo para revogar o mandato presidencial de Chávez. A lista de assinaturas para convocação também foi usada para negar acesso a serviços públicos e contratos com o governo, depois de postada na internet por um deputado chavista em dezembro de 2003. 

[…]

Em junho de 2007, Lula declarou à BBC que Chávez era um “parceiro” do Brasil, fazendo referência aos projetos de construção conjunta de refinarias de petróleo. “Eu não acredito que Chávez represente um perigo para a América Latina”, disse ainda. 

O acordo entre Brasil e Venezuela para a construção da refinaria de Abreu e Lima tinha sido assinado em 2005, mas nunca saiu do papel. Em 2013, o país vizinho, que deveria responder por 40% da construção, abandonou formalmente a parceira, alegando custos superfaturados e o Brasil arcou sozinho com os custos exorbitantes, que seriam depois denunciados pela Operação Lava Jato. 

[…]

Em 2014, na esteira dos grandes protestos que explodiram contra o presidente Maduro, eleito irregularmente em 2013 após a morte de Chávez, o PT soltou uma nota contra o que chamou de tentativas de “desestabilizar a ordem democrática na Venezuela” e se disse certo de que “o governo venezuelano está empenhado na manutenção da paz e das plenas garantias a todos e todas cidadãos e cidadãs venezuelanas”. Em três meses de protestos, 43 pessoas foram mortas na Venezuela no início de 2014. 

Chávez já havia, desde 2007, avançado no aparelhamento das instituições e na criação de mais regras eleitorais que beneficiavam a situação e dificultavam a vida da oposição. Pela Constituição, no entanto, para que pudesse concorrer à Presidência depois da morte de Chávez, o então vice-presidente Nicolás Maduro deveria ter renunciado ao cargo, o que não fez. 

[…]

Em julho de 2017, um mês depois de ser eleita presidente do PT, a então senadora Gleisi Hoffmann radicalizou de vez e declarou apoio incondicional à nova Assembleia Constituinte convocada por Maduro, que escancarou o regime ditatorial na Venezuela. 

Na abertura do 23º encontro do Foro de São Paulo, na Nicarágua, Gleisi declarou “apoio e solidariedade ao governo do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), seus aliados e ao presidente Maduro frente à violenta ofensiva da direita”. 

“Temos expectativa de que a Assembleia Constituinte possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da Revolução Bolivariana e que as divergências políticas se resolvam de forma pacífica”, disse ainda. 

Como fica claro, e isso é apenas uma pequena amostra, o PT, por meio de suas maiores lideranças, sempre deu total apoio aos governantes da Venezuela, os mesmos que, com base na receita socialista, afundaram o país no caos. O que se passa na Venezuela hoje é o que aconteceria no Brasil se o PT continuasse no poder. Podemos discutir apenas o ritmo, o timing, o quanto nossas instituições capengas resistiriam até serem totalmente aparelhadas e destruídas. Mas não podemos negar a intenção, o objetivo, a meta petista, que era exatamente essa.

Quem ainda fala que o PT é um partido democrata, que não há nem nunca houve ameaça comunista no Brasil, que Lula e Chávez nunca foram equivalentes, que Dilma e Maduro não são farinha do mesmo saco podre, está apenas agindo como um desinformante, tentando enganar desavisados. As provas são contundentes: o PT é mais do que cúmplice do regime venezuelano: é o seu equivalente no Brasil, que só não vingou porque nós, do povo brasileiro, impedimos.

Rodrigo Constantino

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