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Dilma sanciona Hino à Negritude. Ou: Agora é oficial: temos dois países dentro do Brasil
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A segregação do miscigenado povo brasileiro em duas categorias raciais continua com toda força. A presidente Dilma sancionou lei que oficializa o Hino à Negritude, uma aberração que, em nome do combate ao racismo, divide os brasileiros em raças.

A letra é de autoria do professor Eduardo Oliveira, ex-vereador da cidade de São Paulo, líder do movimento negro no Brasil e um dos principais articuladores do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB). A proposta de oficializar tal hino é velha. Em 2007, ela voltou a ser debatida no Legislativo por meio de um projeto de lei de autoria do deputado Vicentinho (SP), atual líder da bancada do PT na Câmara.

A letra fala em Mãe-África e em povo negro, um coletivismo injustificável. O pan-africanismo ignora a existência de inúmeras tribos e povos que nada têm em comum além da geografia. Um negro brasileiro pode ter muito mais afinidade ideológica e cultural com um branco brasileiro do que com um negro africano. Existem indivíduos, com suas diversas características que criam sua identidade. A “raça” é apenas mais uma, entre tantas. Para os racialistas, é a única que importa. Diz a letra:

Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez

Resta perguntar: somos todos irmãos? Mesmo? Inclusive os irmãos brancos? Então que tal preservar o Hino Nacional e considerar que somos todos brasileiros vivendo sobre o mesmo solo e sob as mesmas leis, que deveriam ser igualmente válidas para todos? E se criassem um Hino à Branquitude, seria visto como algo desejável? Faz sentido combater o racismo destacando a “raça” e criando dois países dentro do mesmo Brasil, um negro e outro branco?

Rodrigo Constantino

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