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dilma hollande

Economia esse ano: queda de uns 3%. Inflação: alta de uns 10%. Dólar: é tetra! Na verdade, rumo ao penta? A dúvida é quem chega primeiro a cinco: o dólar, a ação da Petrobras, a gasolina ou a aprovação de Dilma. E diante desse quadro lastimável, desse retumbante fracasso do “desenvolvimentismo” dos inflacionistas, não custa lembrar da empáfia da “presidenta” arrogante que queria dar pitaco até na gestão de Angela Merkel na Alemanha. Recordar é viver, até porque a boa memória é a maior inimiga da esquerda:

A presidente Dilma Rousseff está em Paris nesta segunda-feira para cumprir uma agenda de três dias um tanto peculiar. Avessa a eventos políticos internacionais e visitas fora do Brasil, a presidente decidiu fazer sua segunda viagem à Europa em pouco mais de 15 dias para tentar convencer o presidente francês, François Hollande, a se posicionar de maneira mais contundente contra a política de austeridade fiscal defendida pela Alemanha.

A investida indireta de Dilma contra a política da chanceler alemã Angela Merkel ocorre dias depois de a presidente se irritar com a revista britânica The Economist por sua sugestão de mudanças na equipe econômica do país – a começar pela demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A proposta causou a fúria da presidente, que chegou a dizer que o governo jamais seria influenciado por uma revista estrangeira.

Pois é, pois é. Demitir Mantega? Onde já se viu?! O homem é um “jênio”, ora bolas! Manja tudo de economia e mais um pouco. A The Economist é que não sabe de nada. Tanto que colocou o Cristo Redentor decolando na capa, lembram? Velhos e bons tempos, não é mesmo? Época de euforia com o Brasil. Euforia infundada, claro, mas quem liga?

Quanto à austeridade, essa mania de “neoliberal” de que governo não pode ficar gastando mais do que arrecada, Dilma vai dar aulas para a Alemanha? É sério isso? Nada como o tempo para esfregar na cara dos inflacionistas seus absurdos conceitos econômicos.

O tempo é senhor da razão, e a mentalidade de Dilma antiausteridade é causa relevante de nossos problemas atuais. O problema é que o tempo custa muito caro para a população. E o que é pior: nem há garantias de que a turma inflacionista vai aprender a lição…

Rodrigo Constantino

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