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É preciso declarar guerra contra golpistas do PT
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Não que fosse necessária mais alguma evidência de que estamos lidando com golpistas da pior espécie, com gente canalha e totalitária, sem um pingo de caráter ou qualquer resquício de decência e disposta a tudo para se manter no poder e preservar suas tetas estatais. Mas o episódio deste domingo foi sem dúvida a gota d’água.

Um militante petista disfarçado de desembargador aproveitou um plantão de domingo para acatar um pedido absurdo de habeas corpus da defesa e mandar soltar o presidiário Lula, tudo sem o menor pudor de esconder a armação da coisa.

Ou a quadrilha petista achou que os vinte anos de filiação partidária do tal “desembargador” permaneceriam ocultos? Ou pensaram que ninguém ia descobrir rapidamente que ele até doou dinheiro para a campanha de Paulo Pimenta, do PT? Ou acharam que ninguém ia estranhar a rapidez da decisão num plantão de domingo, por conta de um “fato novo” sem qualquer respaldo jurídico?

Alexandre Borges resumiu bem o ridículo da coisa: “Como é que Lula pode ser solto por ser ‘pré-candidato’ se ‘pré-candidatura’ sequer existe juridicamente? Campanha antecipada também é ilegal! Como se solta um criminoso alegando em sua defesa que está cometendo outro crime? Fala sério!”

Guido Orgis, da Gazeta, também colocou o dedo na ferida: “Levado ao extremo, esse raciocínio protege qualquer presidiário brasileiro que seja filiado a partido político e se declare pré-candidato a qualquer coisa. Fica a dica para Fernandinho Beira-Mar. Nessa versão ‘mundo bizarro’ da Lei da Ficha Limpa, a Justiça passaria a dar proteção a condenados, em vez de proteger a sociedade de sua presença nas urnas.”

Mas o PT nunca fala sério e seu mundo é o bizarro. Ele só se importa com a guerra de narrativas, e de olho nisso, não podemos concluir apressadamente que a tentativa de golpe deste domingo foi um total fracasso. Todos festejamos o resultado final e a reação de Sergio Moro, mas se engana quem pensa que a derrota foi total para a quadrilha do PT.

Como destacou a Gazeta, era isso que eles no fundo desejavam: “A narrativa da prisão de Lula construída pelo PT é de perseguição política e o juiz Sergio Moro é apontado como o algoz do ex-presidente. Esse episódio do solta-prende Lula reforçou essa percepção”. Basta ver o vídeo de Lindbergh Farias e o teatro montado pela quadrilha em Curitiba para se certificar disso.

Frisaram o fato de que Moro estava de férias para reforçar a narrativa de perseguição política, e não pensem que esse discurso maluco não seduz imbecis Brasil afora. Cada vez menos, é verdade, mas ainda há idiotas dispostos a caíram na ladainha petista. E o episódio de ontem rendeu alguns frutos nesse sentido.

Muitos na imprensa apontaram a farsa, é verdade, mas como nossa mídia é “imparcial” (leia-se de esquerda), as concessões que faz ao “outro lado” corroboram para a guerra de narrativas da máfia petista: é tudo uma questão de “opinião”, e cada um tem a sua. Alguns “especialistas” acham que o golpe foi do PT e outros acham que foi da turma de Moro. Eis o que fica para leigos limitados.

Em certos veículos de comunicação é preciso adotar essa postura de “isentão”, ou então corre o risco de ser demitido. Já quando o jornalista segue o caminho independente, fica clara a mudança de tom, possível pelo maior grau de liberdade fora das amarras midiáticas. O caso de William Waack é sintomático, e por isso ele fez um ótimo resumo da situação:

Não dá mais para ceder espaço a essa gente. Não é possível considerar o PT um partido normal dentro do espectro democrático, não depois de todas as provas de que rejeita a democracia e as regras do jogo. É preciso tratar o PT pelo que ele é: uma quadrilha golpista disposta a tacar fogo no país para salvar seu chefe, o capo da máfia, o líder dos bandidos. Desabafei ontem no Facebook sobre isso:

A forma mais rápida de perder uma guerra é se entregando, aceitando a derrota. E quando sequer reconhecemos que estamos em guerra esse resultado será inevitável. Os “puristas” e “isentões” acabam fazendo o jogo do inimigo, ao tratar o PT com normalidade e apenas “discordar” de seus métodos. Não estamos diante de uma questão de discordâncias dentro das regras do jogo, e sim de quem joga outro jogo, completamente alheio às regras democráticas.

A quadrilha petista aparelhou a máquina estatal quase toda, e o resultado está aí: militantes espalhados em cargos importantes tomando decisões favoráveis aos cúmplices, atentando contra a Justiça e a democracia. E é preciso lembrar que Dias Toffoli, um desses petistas que foram parar em funções relevantes, assumirá o comando do STF em breve, o que poderá levar à soltura de Lula.

O Brasil está mergulhado no caos por culpa do PT, e a quadrilha, não satisfeita por ter destruído nosso país, insiste em seu plano maquiavélico jogando mais lenha na fogueira. O PT precisa ser extirpado da política, para o bem de nossa democracia. E isso só vai acontecer quando nossa imprensa conseguir eliminar os companheiros da quadrilha, penas de aluguel, “jornalistas” a soldo da máfia que fingem uma imparcialidade inexistente para garantir um verniz de legitimidade aos bandidos.

É guerra, meus caros. E quem não se der conta disso vai perder. Sejamos claros: todo petista é um canalha golpista. E quem ataca o “radicalismo” de quem constata esse fato é parte do problema, não da solução, da mesma forma que quem propõe “diálogo” e “mediação” entre os dois lados na Venezuela, governo e oposição, está no fundo defendendo a ditadura de Maduro.

O PT não merece respeito pois não se dá ao respeito, não tem legitimidade como partido democrático. Só resta uma postura diante do PT: tentar elimina-lo da vida política brasileira, enterrando junto seus genéricos, suas linhas-auxiliares, como o PCdoB e o PSOL. Quem mira no exemplo venezuelano declarou guerra ao Brasil. Negar a existência da guerra não vai fazê-la desaparecer: vai apenas facilitar a vitória do inimigo.

Rodrigo Constantino

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