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Eleição direta é golpe! Ou: Se é para rasgar a Constituição, vamos logo voltar à monarquia?
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Diante da imprevisível crise que se abate sobre o Brasil hoje, os vários oportunistas já saem da toca, sentindo o cheiro de sangue no ar e dispostos a rasgar de vez a Carta para se dar bem. As instituições só servem quando interessa, eis o recado. E pior: não é só um movimento da esquerda, apesar de ser predominantemente da esquerda. Há gente do lado “direito” caindo nessa também, como Ronaldo Caiado, por exemplo.

Alexandre Gonçalves comentou sobre isso:

Diretas Já é o verdadeiro golpe que a esquerda quer dar. Pior que o Caiado entrou nessa para se mostrar amigável com a esquerda, como sempre faz. Toda vez que a esquerda vocifera, vários políticos ditos de direita tremem e borram as calças. Sempre foi assim. Isso não pode acontecer.

Carlos Andreazza também acusa o oportunismo desses políticos:

Papelão de Ronaldo Caiado: pedindo eleição direta e – claro – já se apresentando como candidato. Não se pode dizer, porém, que oculte o oportunismo.

Marina Silva emerge do silêncio da floresta para o picadeiro do oportunismo – e, claro, também clama pelo golpe da eleição direta.

É realmente um absurdo sequer falar em eleições diretas nesse momento. Presume-se que numa República existe algo chamado “império das leis”, no qual a Carta Magna é a última instância. Se é para rasgar a Constituição em prol do “pragmatismo”, então prefiro clamar pela volta da monarquia logo de uma vez, já que nossa República se mostrou claramente um fracasso. Será que D. Bertrand de Orleans e Bragança encara essa?

Ou alguém acha que o Brasil estará melhor servido com Lula, Marina Silva, Ciro Gomes ou algum populista de esquerda da mesma laia?

Rodrigo Constantino

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