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A esquerda quer o confronto em busca de um mártir: por que Boulos não está preso ainda?
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Segundo a Folha informa, os movimentos da esquerda radical pretendem ir às ruas no mesmo dia 31 de julho, para pregar novas eleições e defender o indefensável: Dilma Rousseff. O líder do MTST, Guilherme Boulos, ainda provoca: “Ninguém é dono das ruas”. Mas sabe que as manifestações a favor do impeachment, organizadas pelo MBL e Vem Pra Rua, foram divulgadas há meses!

Reinaldo Azevedo comentou a declaração de Boulos, agradecendo ao comunista pelo apoio involuntário que ele acaba dando aos liberais. Se a esquerda jurássica é contra alguma coisa, essa coisa só pode ser boa. E, de fato, a pauta da manifestação é também propositiva: a favor das privatizações, por exemplo, da redução da máquina estatal, das reformas estruturais.

O desejo de Boulos e companhia é pintar um quadro de polarização, como se de um lado tivesse o “Fora Temer” e do outro o “Fica Temer”. Mas, como Kim Kataguiri, do MBL, explicou, as manifestações nunca tiveram como objetivo defender Temer, e sim tirar o PT e endossar uma agenda liberal.

Temer é a consequência disso, e tem feito, de fato, um governo razoável até aqui. Colocou bons nomes na economia e selecionou os pontos certos para atacar. Mas resta, claro, obter resultados concretos, fazer as reformas. E é contra um possível retrocesso que os brasileiros vão marchar novamente no dia 31. Contra, inclusive, qualquer tentativa de matar a Lava-Jato.

Já Boulos está do lado do crime, do PT, do retrocesso, mirando na Venezuela bolivariana. Que Boulos não só esteja fora da prisão, mas como colunista do maior jornal do país, isso diz muito sobre a decadência moral do Brasil. O homem se acha uma espécie de Lenin ou Robespierre dos trópicos, e está louco para conseguir sua guerra civil “redentora”, que levará ao comunismo.

Marcar uma manifestação no mesmo dia e local é pura irresponsabilidade, e tem como objetivo intimidar os patriotas, o que acaba produzindo efeito contrário, como já vimos. Mas Boulos não vai descansar enquanto não tiver um mártir, um cadáver para mostrar como símbolo da “opressão” do “sistema”. Essa gente é criminosa. E age feito psicopata, encarando os indivíduos como meros peões sacrificáveis no seu tabuleiro do xadrez ideológico.

Rodrigo Constantino

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