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Estrela do Super Bowl, que ofuscou Tom Brady, dedica toda glória da vitória a Deus
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Foi um jogaço! Até o último segundo com fortes emoções, e um lançamento ousado de Tom Brady que poderia ter mudado o resultado do jogo. Mas não deu. A vitória do Eagles estava consagrada, com grande mérito de toda equipe, do jogador que, pouco antes, havia impedido um lançamento do mesmo craque dos Patriotas, e, acima de tudo, pelo quaterback do time da Filadélfia, Nick Foles, que ofuscou até o marido da Gilese Bundchen neste domingo.

Foles foi o vencedor do MVP honors, prêmio merecido por sua brilhante atuação, não só em cada um dos quarters, como na temporada inteira. Ao ser entrevistado, com sua filhinha bebê no colo, Foles dedicou toda a glória a Deus. Ele é um cristão com orgulho, e estuda teologia na Liberty University.

O futebol americano simula uma batalha, e o foco jamais pode ficar restrito ao ataque. Time que relaxa na defesa acaba perdendo. Mas, acima de tudo, o importante é o “fair play”. E isso não falta em meio ao patriotismo que o jogo exala, a ponto de a audiência ter despencado durante a temporada como reação aos jogadores rebeldes que resolveram ajoelhar na hora do hino, em protesto. A reação do fã clube dos Patriotas diz tudo sobre a importância do reconhecimento do mérito:

Espera-se que o espetáculo do futebol americano continue relativamente blindado contra o politicamente correto. Ali vale o espírito guerreiro, a meritocracia, e que vença o melhor, sem mimimi. Ali há beleza, como nas cheerleaders que encantam os intervalos. A Fórmula 1 já cedeu às pressões das histéricas feministas e resolveu acabar com as “grid girls”, tornando o evento menos belo e, por tabela, desempregando algumas mulheres em nome do feminismo ressentido.

O futebol americano representa tudo aquilo que a esquerda rancorosa adoraria destruir. Mas o povo não aceitará tão bovinamente a destruição de seu esporte preferido. Quando a ESPN resolveu trocar análises esportivas por comentários políticos e ideológicos, sentiu na perda da audiência o impacto e teve de voltar atrás. Quando os jogadores desrespeitaram o hino nacional para fazer protesto político, a reação foi forte e imediata.

Não tentem transformar o futebol americano num puxadinho “progressista”, pois não vai rolar. O recado foi dado pela própria estrela da noite: toda a glória a Deus! E viva a família, a Pátria, a meritocracia, a ética do “fair play”, os valores que despertam ojeriza em quem parece incapaz de respeitar o que o Ocidente produziu de melhor.

Rodrigo Constantino

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