O secretário de Governo de Campos e ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, foi preso nesta quarta-feira pela Polícia Federal, no apartamento em que ele possui residência, no Flamengo, Zona Sul do Rio. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Eleitoral de Campos e assinada pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira. (CONFIRA A ÍNTEGRA DA DECISÃO)
A prisão é um desdobramento das investigações da Operação Chequinho, que investiga a compra de votos durante a eleição do dia 2 de outubro em Campos.
Garotinho foi levado para a sede da corporação no Rio. A deputada federal Clarissa Garotinho, filha do ex-governador, também está nas dependências da PF. A previsão é que o ex-governador siga de avião para Campos ainda hoje logo após realizar exames de corpo de delito, acompanhado por dois agentes.
Quando soube da prisão, Clarissa deixou às pressas a reunião com o governador Luiz Fernando Pezão no Palácio Guanabara e a bancada federal do Rio sobre a crise financeira no Estado.
Claro, todos são inocentes até que se prove o contrário, todo mundo precisa passar pelo devido processo legal e blá-blá-blá. Sabemos disso, como também sabemos que o Garotinho não é flor que se cheire, representa o que há de pior na política nacional, e deixou um péssimo legado no Rio de Janeiro.
Essa notícia, portanto, alegra o dia do povo fluminense, da galera cansada da impunidade. É mais uma tentativa de endireitar o país, de mostrar aos safados na política que existem leis e regras que devem ser respeitadas. Sabemos bem como funcionam essas eleições, esses esquemas de compra de votos. A democracia precisa ser salva dessa turma cafajeste!
Que Garotinho apodreça na prisão, depois do devido processo legal, naturalmente. E que sirva de exemplo para outros metidos a coronelzinho por aí, aplicando o voto de cabresto e intimidando os adversários. Aliás, alguém viu os irmãos Ciro e Cid Gomes por aí?
Rodrigo Constantino
Deixe sua opinião