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Greenwald se enxerga como jornalista que combate corrupção, mas não passa de um ativista radical
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A investigação sobre o ataque hacker ao celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, teve um desdobramento importante nesta terça-feira (23), com a prisão dos primeiros suspeitos do crime.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto na operação batizada de “Spoofing”. Três homens e uma mulher foram conduzidos à superintendência da PF, em Brasília, para interrogatório. Eles chegaram ao local por volta das 19 horas e saíram dentro de uma viatura da PF três horas depois.

As prisões levantam muitas questões ainda não respondidas. A principal delas é se houve um mandante por trás da ação. Um dos presos já tinha sido condenado por crimes comuns, e certamente o perfil deles é um anticlímax para quem imaginava espiões russos envolvidos.

Mas o fato é que Glenn Greenwald, do site ultraesquerdista The Intercept, responsável pelo vazamento das supostas mensagens, andou atacando a operação policial, cobrando evidências, insinuando uma armação. O ativista parece estar nervoso.

Ele pediu aquilo que não entregou no caso das mensagens que divulgou, de forma editada, sem perícia: “Eu sei que isso é radical, mas talvez, como jornalistas, vale a pena tratar as reivindicações da nobre Polícia Federal com algum ceticismo até que apresentem …. evidências?”

A deputada e líder do governo na Câmara Joice Hasselmann usou seu Twitter para provocar Greenwald: “tic-tac… sua hora tá chegando”. Em resposta, Verdevaldo, como tem sido chamado nas redes sociais, rebateu com o cúmulo da cara de pau:

O Brasil é um país que precisa desesperadamente mudar sua imagem internacionalmente e atrair turistas. Seus líderes decidiram: “vamos ser mais parecidos com a Arábia Saudita e o Egito e ameaçar jornalistas que denunciam nossa corrupção”. Parece uma estratégia estranha.

Na Arábia Saudita jornalistas podem ser mortos dentro de embaixadas, cortados em pedaços e desaparecer em seguida. É com isso que Verdevaldo está comparando o Brasil? Só porque a deputada, que é jornalista, fez um alerta insinuando que talvez Greenwald esteja por trás do próprio hackeamento?

Mas o que mais chama a atenção em sua mensagem é a palhaçada de se vender como um jornalista que denunciou a corrupção. Qual? A de Sergio Moro? Onde? Greenwald não denunciou corrupção alguma! Ele divulgou de forma nada jornalística, a conta gotas, sem perícia, mensagens obtidas por meio de um crime para tentar enfraquecer a Lava Jato, esta sim, a operação que mais combateu a corrupção em nosso país.

Será que Verdevaldo pensa que só existem otários no Brasil, dos tipos que pedem “Lula Livre” por aí? Ou será que estamos diante de um caso de autoengano, em que o sujeito realmente se enxerga de forma totalmente distorcida pois a realidade seria dura demais para suportar? Greenwald se vê como um jornalista que combate a corrupção, mas não passa de um ativista radical de esquerda. Na melhor das hipóteses…

Rodrigo Constantino

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