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Há ligação entre o marginal psolista que tentou matar Bolsonaro e os terroristas palestinos?
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O sujeito que tentou matar Jair Bolsonaro alegou “motivações religiosas”, afirmando que agiu sob ordens de Deus. Alguns lembraram, em tom jocoso, que os petistas consideram Lula uma espécie de Deus, encontrando aí o verdadeiro mandante do crime. Mas surge uma questão séria que ninguém tem tocado: há alguma ligação entre Adelio, o criminoso, e o terrorismo palestino, apoiado pela extrema-esquerda?

Sabemos que os muçulmanos fundamentalistas possuem até manuais de como matar judeus usando facas. O criminoso tinha em sua rede social “amigos” com nomes árabes e com fotos onde é possível ver a Mesquita Al Aqsa ao fundo. Os islâmicos radicais consideram a presença judaica e cristã em Jerusalém uma ameaça à Mesquita.

Bolsonaro, por sua vez, tem dado amplo apoio a Israel, reconhece, como Trump fez, Jerusalém como sua capital, e disse que também vai mudar nossa Embaixada para lá. Antes do atentado que quase lhe tirou a vida, Bolsonaro gravou esse vídeo, entre tantos outros com teor semelhante:

Sabemos que esquerdistas “raiz” são ateus, ou melhor, colocam a ideologia no papel de Deus. Mas esse marginal está falando em “motivação religiosa”, em Deus. Alguns preferem acreditar que é um “maluco”, um “lobo solitário”. Será?

A polícia já prendeu outros suspeitos, que podem ser cúmplices. Já descobriu que o bandido treinou no clube de tiro em que os filhos de Bolsonaro são sócios. Ele tinha alugado semanas antes um apartamento em Juiz de Fora. Foram encontrados lá celulares e um laptop. E parece que já são quatro os advogados atuando em sua defesa. De onde vem esse recurso todo para um “desempregado louco”?

É preciso seguir o dinheiro. Há muitas suspeitas de que o crime foi planejado por alguém. Muitos pensam, com razão, em lideranças esquerdistas. Mas há essa linha alternativa, não totalmente desconectada, que não vi ninguém apontar ainda: um elo com o terrorismo palestino. Bolsonaro, ao declarar apoio tão firme ao Estado de Israel, mexeu com uma turba de fanáticos, gente de certa forma ligada à esquerda radical, mas com motivação religiosa. É importante considerar ao menos como hipótese essa linha de raciocínio.

Eis uma nota que O Antagonista soltou em abril desse ano:

“Resistiremos como palestinos”

Diz o representante do “Coletivo de Muçulmanos e Muçulmanas Contra o Golpe”, no carro de som estacionado em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos. “Não tem arrego”, grita a claque. 

Extrema-esquerda e terrorismo palestino: tudo a ver. Adelio foi filiado ao PSOL por vários anos, e o PSOL defende, além da ditadura venezuelana, a causa palestina, incluindo seu braço terrorista Hamas. Fica a dica aos investigadores…

Rodrigo Constantino

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