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MIT lança livro infantil com propaganda comunista
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Contando ninguém acredita. Ou quase ninguém, pois os céticos conservadores sabem muito bem o que se passa, leram Gramsci e entendem a guerra cultural em curso no mundo, com a esquerda radical dominando as escolas e universidades, doutrinando cada vez mais cedo. Os desavisados chamam essas pessoas com mais conhecimento de “paranóicas”, o que seria até cômico, não fosse trágico.

Mas vamos lá: a MIT Press, do prestigiado Massachusetts Institute of Technology (sim, celeiro dos melhores engenheiros do planeta), resolveu lançar um livro voltado para o público infantil em que transforma o comunismo em algo simpático. Sim, o comunismo! O leitor leu certo.

A ideologia mais assassina do século XX, que faz até seu primo alemão nacional-socialismo parecer suave, vai virar algo palatável para crianças graças a MIT Press, que lançou Communism for Kids, ironicamente de autoria de um alemão. Eis o que diz a sinopse na Amazon:

Era uma vez pessoas que ansiavam estar livres da miséria do capitalismo. Como seus sonhos poderiam se tornar realidade? Este pequeno livro propõe um tipo diferente de comunismo, que seja fiel a seus ideais e livre de autoritarismo.

Fofo? “Dessa vez vai”, a prova de quando a esperança burra vence a experiência. “Deturparam o marxismo”, a velha tática de todo marxista insistente, insensível às mais de cem milhões de vítimas de sua ideologia nefasta. Eis o que diz uma crítica:

O “Comunismo para Crianças”, de Bini Adamczak, é de fato para todos, um livro inspirado e necessário especialmente agora, num momento em que as pessoas sentem que estamos à beira da destruição do mundo e sem nenhum novo mundo para sonhar, ou acreditar. Os dois séculos de capitalismo nos trouxeram liberdade? Ou apenas mais desigualdade do que alguma vez foi experimentada pelos seres humanos na terra? O capitalismo global não é o destino humano, ele simplesmente “está”. Pensar além disso é dar um primeiro passo em direção à liberdade, pelo menos a liberdade de imaginar outros mundos.

Haja imaginação! Cuba, China, Coreia do Norte e tantas outras experiências não bastaram para encerrar de vez com a imaginação dessa turma. Imagine, diria John Lennon, um mundo sem religião, fronteiras, dinheiro, ambição, onde todos se abraçam. Que lindo! Que coisa mais fofa do papai! E o resultado prático está logo ali ao lado, a poucas milhas da capitalista Flórida: uma ilha-presídio caribenha, onde uma família mantém 11 milhões de escravos por meio século já.

Os conservadores burkeanos entendem muito bem a importância da “imaginação moral”, e sabem que a luta é cultural acima de tudo. Infelizmente, muitos liberais pecam pelo excessivo foco na economia, deixando de lado esse aspecto cultural. A esquerda, que de boba não tem nada, aproveita-se disso, desse vácuo, para preenchê-lo com ideologia tosca, com comunismo. E crianças aprendem com histórias de princesas como o coletivismo igualitário é belo!

Tudo isso direto da prensa do MIT, o mesmo que forma engenheiros brilhantes. Está tudo dominado? Quem acha que é paranóia deveria explicar não só a quase vitória de um socialista assumido como Bernie Sanders nas primárias democratas, como as pesquisas que apontam quase metade dos estudantes universitários americanos simpáticos ao socialismo. Boa sorte!

Rodrigo Constantino

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