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Uma jovem trans muçulmana foi morta por esquartejamento na Rússia dias após se casar com um homem e ver seu pai ir a uma emissora de TV para pedir: “Tragam meu filho aqui e matem-no na minha frente”.

Adam Aliev, de 25 anos, se tornou Raina após uma cirurgia de mudança de sexo, em Moscou, há um mês. Poucos dias depois se casou com um rapaz, também de origem muçulmana, identificado apenas como Victor.

O crime ocorreu após o pai da jovem, Alimshaikh Aliev, descobrir os planos de Raina. Então, em uma entrevista a uma emissora local, apelou: “Podem matá-lo, eu não quero vê-lo”. 

Raina era oriunda do Daguestão, região de forte ascendência islâmica localizada entre o Mar Cáspio e a Chechênia, na Rússia. De acordo com informações da emissora de TV russa “REN TV”, Raina já era discriminada por sua orientação sexual, o que foi agravado após sua decisão sobre a cirurgia de mudança de sexo.

Que coisa mais bárbara! Que doente mental! Como pode um pai desejar a morte do próprio filho dessa forma? Ninguém, à exceção dos “progressistas”, precisa achar que o pai deva ser indiferente diante dessa “escolha” do filho, ou que ele deva considerar até um ato “cool” o filho virar “filha”.

Qualquer pai tem o direito de lamentar uma coisa dessas, até mesmo de detestar que isso tenha acontecido em sua família. Não é normal, como querem crer os esquerdistas moderninhos. É complicado, pode ser triste sim, não é natural. Tampouco é normal reagir dessa forma selvagem, cruel.

Se as pessoas razoáveis ainda podem rejeitar uma cirurgia de mudança de sexo como algo banal, uma agressão tão grande à própria biologia e ao destino, elas devem, por outro lado, aceitar a escolha individual e tolerar o que a pessoa resolveu fazer com sua própria vida, mesmo alguém com inclinação conservadora.

O pai poderia abandonar o filho, até mesmo deserdá-lo num ato extremo, que alguns podem julgar preconceituoso. Mas daí a desejar – e convocar – a morte do próprio filho vai uma imensa distância, que separa o civilizado do bárbaro, o legal do ilegal, o homem do assassino.

Apesar dessa barbaridade toda, imagino que os “progressistas” não darão tanta trela para esse triste caso. O motivo? O maluco é um muçulmano, da tal “religião da paz”, a mesma que costuma apedrejar adúlteras e homossexuais ou impedir as mulheres de usar biquíni ou dirigir carros nos países em que predomina e vira lei (sharia).

Muitos esquerdistas adorariam usar o caso para suas agendas, desde que o “conservadorismo” seja o alvo. Como se não fizesse diferença alguma o que se pretende conservar; no caso, a civilização ocidental de um lado, com seu legado de tolerância e liberdades individuais, e o islamismo radical do outro, com seu rastro de intolerância e violência.

O sintoma mais evidente da esquizofrenia da era “progressista” é esta gritante contradição: as “minorias” se unem em prol do denominador comum, que é demonizar o homem branco heterossexual do Ocidente (cristão ou judeu), enquanto fazem vista grossa a essas barbaridades cometidas contra as próprias “minorias” por uma delas. Se o monstro não se encaixa na narrativa da esquerda, então ele é simplesmente ignorado…

Rodrigo Constantino

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