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Não dá para tolerar o Islã radical – coluna de hoje na Gazeta do Povo
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O Ocidente, com tudo o que ele representa em termos de valores, está sob ataque. As liberdades individuais, a democracia, o império das leis, cada um dos pilares que sustentam o mundo civilizado tem sido alvo do ódio dos fanáticos muçulmanos. E como os ocidentais reagem? Com coragem e firmeza na defesa desses valores? Não. Com um acovardado relativismo moral que quase pede desculpas ao inimigo.

C.S. Lewis expôs a contradição desse relativismo em Cristianismo puro e simples: “A intenção da discussão é mostrar que o outro lado está errado. Não haveria sentido em demonstrá-lo se você e ele não tivessem algum tipo de consenso sobre o que é certo e o que é errado, da mesma forma que não haveria sentido em marcar a falta de um jogador de futebol sem que houvesse uma concordância prévia sobre as regras do jogo”.

Ou seja, só é possível existir discussão, ou debate civilizado, quando o relativismo não se faz presente. Com ele, o que resta é uma espécie de “vale tudo”. No limite, o relativismo leva à agressão, ao ataque físico, justamente porque o debate calcado em argumentos foi suspenso, por ser considerado desnecessário ou inviável. O Islã radical não quer conversa: quer nos destruir. Não aceita nossos valores. E encontra no próprio relativismo ocidental um aliado e tanto.

“Tolerância não significa renunciar a todas as opiniões que outros podem considerar ofensivas”, diz Roger Scruton em Como ser um conservador. Toleramos justamente aquilo que não apreciamos, que desaprovamos. Ele continua: “Tolerância significa estar preparado para aceitar opiniões pelas quais temos forte aversão. Do mesmo modo, democracia significa aceitar ser governado por pessoas por quem nutrimos repugnância profunda. Isso só é possível se mantivermos a confiança na negociação e no desejo sincero, entre os políticos, de compromisso com os adversários”.

Leia mais aqui.

Rodrigo Constantino

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