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Nem tudo é notícia ruim para os americanos: veja esses três indicadores positivos
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A mídia vive de notícias ruins, pois são as que costumam chamar mais atenção. Por isso os jornalistas ajudam a criar um clima constante de medo e terror. Com Trump no comando dos Estados Unidos, então, essa tendência natural foi extrapolada, e a grande imprensa só foca em coisas negativas: o risco da Coreia do Norte, a tensão racial crescente, os furacões.

Segundo uma pesquisa divulgada pela Fox News, a cobertura da imprensa na era Trump foi 91% negativa. Greg Gutfeld chegou a ironizar que era chocante: quer dizer que teve 9% de cobertura positiva?! Onde, que ninguém viu?! Ironia à parte, o fato é que a mídia tem pintado um quadro falso de “gloom & doom”, como se tudo fosse desespero e crise.

O grau de paranoia e histeria é tão elevado que Joy Reid, apresentadora da ultra-esquerdisrta MSNBC, chegou a dizer que Trump faz agora ser “a pior época para ser humano”. Isso mesmo: num mundo que já teve o nazismo, o comunismo, o holocausto, o gulag, e que ainda tem Cuba, Venezuela, Irã, Arábia Saudita, Coreia do Norte e o Isis, a apresentadora julgou que Trump é a razão pela qual nunca antes na história da humanidade foi tão ruim de ser humano.

Mas o The Blaze, de Glenn Beck, resolveu divulgar hoje três notícias boas, de tendências positivas para a América. É curioso que os “intelectuais” e os jovens da elite busquem tantos motivos para revolta justamente na era de maior prosperidade de que se tem conhecimento. Talvez seja isso mesmo: arrumar picuinhas sobre “identidade de gênero” porque não enfrentam grandes problemas reais.

Na primeira delas, vemos que a renda familiar atingiu um pico histórico na nação, encostando nos $60 mil anuais. Os americanos estão hoje ganhando mais do que há 17 anos, a última vez em que o indicador atingiu o topo. Levou tempo para a recuperação, é verdade. É melhor para as cidades urbanas do que o meio rural, fato. Os mais ricos ficaram mais ricos, admite-se. Mas a maré levantou todos os barcos.

Algo como 6 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza em 2015 e 2016, lembrando que pobreza, para os americanos, é a classe média brasileira. A taxa de “pobreza” caiu de 14,8% em 2014 para 12,7% em 2016. Não parece um quadro de fim do mundo.

Na segunda notícia, vemos que os empregos disponíveis no mercado atingiram o pico histórico também. Mais de 6 milhões de empregos estão sendo ofertados nacionalmente, sem que as vagas sejam preenchidas. Para referência, em 2009, no auge da recessão, apenas 2,2 milhões de vagas estavam disponíveis.

Claro que o copo pode ser visto como meio vazio aqui: as empresas estão tendo dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. É uma combinação entre baixo desemprego e falta de gente com bom treinamento. Há escassez de empregos em indústrias como as manufatureiras e de construção. Isso pode pressionar os salários para cima, mas é fundamental fornecer melhor treinamento para os potenciais candidatos.

O problema é que os “educadores” só querem saber de tensão racial, identidade de gênero, e outras baboseiras da marcha das minorias oprimidas. E esse vitimismo não prepara ninguém para o trabalho real. A crise da educação é uma ideológica, e várias pessoas fariam melhor em buscar treinamento especializado em vez de “aprender” como a América não passa de uma nação com histórico de racismo, machismo e preconceito.

Na terceira e última notícia, vemos que em ao menos um aspecto os americanos nunca estiveram tão felizes antes como agora: no padrão de vida. Segundo pesquisa do Gallup, um recorde de entrevistados respondeu que seu padrão de vida está melhorando. São 64%, dois pontos acima do ano passado e incríveis 23 pontos percentuais acima de uma década atrás. Apenas 19% disseram que seu padrão de vida está piorando. Também um recorde na pesquisa – de baixa.

Nem tudo são desgraças, como podemos ver. Há motivo para otimismo. O problema é que otimismo não vende tanto. Especialmente se Trump for o presidente…

Rodrigo Constantino

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