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Esses patetas não querem abandonar o circo
Esses patetas não querem abandonar o circo| Foto:

O PT está mesmo “fazendo o diabo” para não largar o osso e, no processo, tem criado um clima terrível para a recuperação de nossa normalidade como país. Nesse aspecto, o partido mais parece um câncer que, após inúmeras dolorosas e necessárias sessões de quimioterapia, insiste em permanecer no organismo, sugando sua vitalidade e sua energia. Ninguém aguenta mais tanta palhaçada e artimanha, até porque precisamos voltar a respirar, pensar no futuro. O PT nos impede disso.

O editorial da Gazeta do Povo hoje comenta sobre esse enorme custo para o país, mencionando o circo criado ontem pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, após reunião com o ministro José Eduardo Cardozo:

O desatino de Maranhão foi tamanho que pregou um susto no mercado financeiro. Próximo do meio dia, o dólar subiu 4,82% e a Bovespa teve queda de 3,5%. É interessante notar que o mercado, com o passar das horas, percebeu que a medida do deputado era errática, inconsistente, e, a partir dessa correta leitura, foi voltando à normalidade. Mesmo assim, a trapalhada governista fez a Bovespa fechar em queda de 1,41% e o dólar encerrar o dia com alta de 0,61%.

O efeito “Maranhão” sobre a economia é exatamente o oposto do que o país precisa. A sociedade brasileira está farta de comportamentos desastrados e inconsequentes arquitetados pelo governo e que têm causado sérios danos às finanças da nação. No cenário atual, protelar o processo do impeachment só vai contribuir para piorar a conjuntura econômica. O país precisa rapidamente voltar à normalidade institucional e esse caminho passa pela ágil conclusão do processo de impeachment.

Mesmo sem esse tumulto todo criado pelo PT, a situação já seria extremamente complicada. Só o custo que o governo petista deixou como herança maldita representa um fardo gigantesco sobre nós. Fernão Lara Mesquita falou disso em sua coluna de hoje no Estadão:

O resultado geral é que tudo isso completou a obra de inviabilização do Brasil iniciada com a Constituição de 1988, que, ao consagrar o privilégio outorgado pela baixa política como “direito adquirido”, criou a moeda básica com que mestre Lula tratou de comprar seu esquema absoluto de poder contratando a desarrumação absoluta das finanças públicas que a Lei de Responsabilidade Fiscal pisoteada por Dilma conseguiu deter por alguns anos.

O resultado é que não tem jeito simples de consertar o que fizeram com o Brasil. Vai doer. Vai demorar. E muito. A descrição didática de como chegamos a isso, bilhão por bilhão, ainda que evitando o tom revanchista, é parte indescartável do mapa da saída. O tamanho da crise e da dor do povo serão os únicos trunfos de Temer. É a ele e só a ele que um governo de salvação nacional tem de se dirigir com a verdade, nada mais que a verdade, e muito, muito didatismo, negociando ao vivo cada costura política do processo. Se convencer o povo da sinceridade de seu diagnóstico e de seus propósitos, mostrando onde foi parar e para onde deveria retornar o dinheiro desviado da sustentação da economia nacional para a sustentação de um esquema de poder, o Congresso virá atrás e estará transferido a quem atrapalhar queira o risco de postar-se à frente das saídas que a multidão dos desesperados comprar como as possíveis.

Temer precisa começar a trabalhar o quanto antes, de preferência sem os obstáculos criados pelo PT. Mas o risco institucional continua elevado, como se não bastasse o pepino econômico deixado pelo PT. E Lula e Dilma são novamente os grandes responsáveis por essa situação, ao não aceitarem a derrota e não pensarem por um só momento no povo brasileiro. Uma leitora minha fez um desabafo que fala, tenho certeza, em nome de milhões de brasileiros:

Desabafo: eu não aguento mais, estou profundamente cansada, esgotada, abalada com a situação a qual vivemos. Não vejo a hora desse pesadelo petista acabar. De voltar a sonhar e poder fazer planos para o futuro. Não aguento mais não poder assistir o noticiário sem antes tomar um antiemético. Não me conformo em todos os dias assistir ou ler reportagens sobre mais e mais escandâlos, corrupção, impunidade sem fim. Eu quero voltar a dormir em paz. Quero dormir sem os pesadelos que tenho todas as noites. Quero ir trabalhar sem precisar temer ser a próxima na lista dos que serão demitidos. Quero meu sorriso de volta. Quero voltar a conversar sobre música, filmes ou qualquer coisa que não seja apenas política. Mas não posso! Não enquanto esses marginais estiverem no poder, roubando os meus sonhos, minha paz a minha fé. Tenho o dever moral de lutar até o último segundo.

Sim, todos temos. Ainda mais enquanto os petistas tentam todo tipo de golpe para gerar confusão, apreensão e tensão geral. Como mais essa agora, denunciada pelo Antagonista:

O diplomata uruguaio Luís Almagro, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), consultará a Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff, confirma a Folha.

Almagro esteve com Dilma nesta manhã e se dispôs a espalhar a tese de “golpe”.

Parece que Dilma quer nos envergonhar para sempre.

E está conseguindo. Não só nos envergonhar, mas nos impedir de voltar a viver num país minimamente normal, funcionando sem tanto circo, sem tanto absurdo. O nosso “normal” já é, convenhamos, um tanto absurdo, por conta de todas as mazelas que assolam nosso país. Mas o PT está conseguindo algo sem precedentes. Está realmente saturando a nação, tentando vencer pelo cansaço, quando já foi derrotado.

O PT incendiou o Brasil, e agora se coloca à frente dos bombeiros, impedindo o acesso aos cômodos em chamas. Não permite nem mesmo que tentemos apagar o incêndio que causou. É espantoso! Mas nesta quarta daremos um passo importante rumo ao futuro: o impeachment será aprovado pelo Senado, e Dilma será, finalmente, afastada. Não será o fim dessa luta, pois os petistas continuarão apelando, tumultuando, mas ao menos terá começo o período de reconstrução.

Ninguém aguenta mais esse caos. Vamos passar ainda o pão que o diabo amassou para recuperar tudo que foi destruído pelos petistas. Mas que o diabo nos deixe fazer isso em paz, sem nos azucrinar a cada passo rumo a essa jornada dolorosa. Fora, PT! Fora, Dilma! O Brasil precisa voltar à normalidade institucional logo. O povo tem pressa!

Rodrigo Constantino

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