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Lula com seus comparsas.
Lula com seus comparsas.| Foto:

O dilema de Lula é o seguinte: a opção de se entregar dentro do prazo legal, que os advogados provavelmente apoiam, até para pedir um habeas corpus depois, com a ajuda de Marco Aurélio Mello; ou jogar para a plateia, fincar o pé em sua “resistência pacífica” (aquela que já mandou um para o hospital), para conseguir imagens de violência e agressão das autoridades aos seus “apoiadores” (comparsas) e apelar na ONU como uma vítima de perseguição de uma ditadura arbitrária.

Como Lula é um rematado canalha, talvez o maior de todo o Brasil, podemos esperar qualquer coisa. Há informações de que ele não pretende se entregar, optando, então, pelo show para a plateia, mesmo que isso possa lhe custar o habeas corpus depois. Como Lula é covarde, se decidir por esse caminho mesmo é porque está certo de que vai conseguir um HC mesmo agindo como foragido da Justiça e desafiando as ordens explícitas dos juízes.

O que fazer? Ora, é bem simples, e aqui a Polícia Federal não tem dilema algum. Quando um marginal se recusa a se entregar, está autorizado o uso da força. É verdade que o despacho de Moro foi muito suave e amigável com o meliante, ao vedar algemas “em qualquer hipótese”. Lula está recebendo tratamento VIP, privilegiado, por ter sido presidente, o que deveria ser agravante para seus crimes, não atenuante. Lula não é uma pessoa comum: está acima das leis. Mas tem que haver um limite!

E esse limite é quando o condenado ri da cara dos juízes, manda uma banana e recusa se entregar, ainda por cima convocando uma claque esvaziada, uma militância murcha pela mortadela minguada, para formar um “cordão humano” e impedir o acesso dos oficiais da Justiça e da polícia. Parece lógico que só há uma coisa a fazer nesse caso, e por isso digo que a PF não tem dilema algum: atropelar os bandidos comparsas do condenado e retira-lo na marra, algemado, de lá, para deixar claro que a lei está acima do populismo e deve valer para todos. É elementar, meu caro Watson!

O mais asqueroso, porém, é que, para nossa imprensa, “radical” é quem defende a aplicação da lei, não importa quem seja o bandido, não quem defende o bandido que se recusa a cumprir a lei e ainda faz ameaças. Ou seja, para nossos jornalistas, o sujeito razoável que defender o uso da força, inclusive de armas de fogo se necessário, e da coerção, monopólio legal do estado, para tirar o meliante na marra de seu cafofo, caso ele não se entregue no prazo, mesmo que isso implique em meter paulada nos comparsas que tentarem impedir o cumprimento da lei, será o “radical” da narrativa. Não os bandidos que desafiaram a Justiça. É mole?

Rodrigo Constantino

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