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O negócio milionário dos “sem-teto”
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Boulos com Dilma: parceria milionária… e criminosa!

Deu na Veja: MTST compra terreno da Copa do Povo por R$ 35 mi. Com verba pública

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) assinou um termo de compromisso de compra do terreno onde foi organizada a ocupação fantasma Copa do Povo, em Itaquera, Zona Leste da capital. O acordo, que dá prioridade ao grupo na negociação, foi oficializado no início de agosto, três meses após a invasão. A construtora Viver, dona da área, estabeleceu como lance mínimo o valor de 35 milhões de reais, que deverá ser pago à vista, até 3 de novembro.

Segundo o coordenador do movimento, Guilherme Boulos, outro termo de compromisso foi assinado com as três esferas de governo, com o objetivo de acelerar a liberação de verbas públicas. “Esse segundo termo inclui o governo federal, o Estado e a prefeitura, que já se comprometeram a fazer os repasses necessários à viabilização de HIS (Habitação de Interesse Social) no local”, afirma.

A assinatura dos dois termos, segundo o movimento, apenas consolida o que já havia sido combinado pessoalmente com a presidente Dilma Rousseff (PT) – no dia 8 de maio, Boulos e outros coordenadores do MTST se encontraram rapidamente com Dilma, na presença do prefeito Fernando Haddad (PT), para negociar a inclusão dos sem-teto no programa federal Minha Casa Minha Vida. Depois disso, tanto a prefeitura quanto o governo do Estado aceitaram discutir verbas complementares para ajudar na construção do projeto.

A costura do acordo firmado com a Viver indica ainda que a inclusão dos sem-teto deve ser feita por meio da modalidade “entidades”, o que abre caminho para o MTST indicar todas as famílias que serão contempladas com moradias.

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Pelas regras do Minha Casa Minha Vida Entidades, criado em 2009 para atender à demanda dos movimentos que lutam por moradia, o grupo com projeto cadastrado e aprovado no Ministério das Cidades comanda as obras e escolhe quem vai morar nas futuras unidades. Desse modo, caso o MTST consiga o financiamento para viabilizar um conjunto habitacional no terreno da Copa do Povo, não caberá à Secretaria Municipal de Habitação fazer cumprir o cadastro, pois o projeto não será de responsabilidade da Prefeitura. O empreendimento ficará exclusivamente sob o comando do movimento.

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A assinatura do termo de compromisso entre o MTST e a Viver ocorreu em clima de festa na quadra esportiva da Obra Social Dom Bosco, associação beneficente de Itaquera. Segundo o movimento, cerca de 4.000 pessoas comemoraram o acordo. O evento teve ainda as presenças dos vereadores Juliana Cardoso e José Américo e do deputado estadual Adriano Diogo, todos do PT.

Eis o busílis desse movimento liderado por Guilherme Boulos: ele controla a fila dos agraciados pelo programa estatal, e isso é poder, muito poder, que pode facilmente ser transformado em riqueza também. O governo federal tem um programa bilionário de moradia popular, e Guilherme Boulos decide quem participa ou não.

O invasor de propriedades, o sujeito que pratica crimes em nome da “justiça social” e é recebido pela própria presidente e ganha uma coluna na Folha. O mesmo que alega lutar não “apenas” por moradia, mas pela profunda transformação do país, leia-se uma revolução marxista.

Há inúmeros sintomas da decadência de valores morais em nosso país, que se acelerou bastante nos últimos 12 anos. Mas talvez nenhum seja mais evidente do que a ascensão de alguém como Boulos, uma pessoa que estaria atrás das grades em qualquer país minimamente civilizado, e que no Brasil não para de acumular poder, sempre estimulado pelo PT. É realmente um espanto!

Rodrigo Constantino

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