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Obama atribui parte da vitória de Trump ao trabalho da Fox News
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Em uma entrevista para a Rolling Stone, o presidente Obama disse que não considera a vitória de Trump um “milagre”, no sentido de ser algo totalmente inesperado ou impossível, pois sempre considerou suas chances em torno de 20%. Apesar de baixa, uma chance em cada cinco não seria um resultado tão absurdo.

É verdade que o presidente parece ter se esquecido de como ridicularizava as pretensões do magnata no começo, e essa fala mais parece uma adaptação com o benefício do retrospecto. Se antes ele dizia que Trump não seria presidente, seu tom começou a mudar chegando mais perto do dia da eleição. E, segundo o presidente, esses swings fazem parte da democracia, como seu próprio caso em 2008 demonstra:

I will tell you, New Hampshire, 2008, I had just won Iowa and had this whirlwind tour of New Hampshire, huge rallies, huge crowds, and our internal pollster had us up by 10. And around 7:30, as I’m putting on my clothes to deliver my victory speech, I get a knock on the door by David Plouffe, David Axelrod and Robert Gibbs. And they’ve got sheepish looks on their faces [chuckles]. And they say, “Barack, we have some interesting news for you. We don’t think we’re gonna win this thing.”

That’s the thing about democracy. That’s the thing about voting. It doesn’t mean polls are irrelevant, but there is always a human variable involved in this.

Mas eis a parte que mais nos interessa aqui, bem mais do que o “dom” de mãe Diná do Obama: sua análise de que a Fox News teve um papel relevante no resultado. Nessa parte da entrevista, ele não exime seu partido de culpa, mas atribui um peso importante ao canal com viés mais conservador:

And I think that part of it has to do with our inability, our failure, to reach those voters effectively. Part of it is Fox News in every bar and restaurant in big chunks of the country, but part of it is also Democrats not working at a grassroots level, being in there, showing up, making arguments.

Como meus leitores sabem, tenho batido incansavelmente na tecla de que precisamos urgentemente de uma Fox News do Brasil. Temos apenas canais com viés de esquerda, que ainda por cima simulam uma imparcialidade e uma neutralidade que não possuem, nem de perto.

Os empresários que desejam derrotar a esquerda, afastar o risco PT, PSOL, Ciro Gomes e até mesmo os tucanos da velha guarda, esses mesmos que estão enaltecendo a figura asquerosa do ditador Fidel Castro, precisam entender que o jogo só vai virar para valer quando os brasileiros médios tiverem uma fonte alternativa de informação e opinião, sem essa hegemonia esquerdista que há na mídia mainstream.

Estou disposto a fazer parte desse projeto, a mobilizar gente boa, uma equipe capaz, indicar nomes respeitáveis, colaborar com o conteúdo, com a grade de programação (e já tenho boa parte em minha mente). Não é preciso inventar a roda: dá para usar muito do que foi feito aqui nos Estados Unidos, com evidente sucesso.

Mas para tanto é preciso coçar o bolso de verdade. George Soros coloca milhões em iniciativas “progressistas”, em porcarias como a mídia Ninja. Sem uma reação por parte das pessoas mais esclarecidas, dificilmente teremos condições de inverter o quadro e eliminar a esquerda do poder.

Sob o domínio da TV Globo, teremos os tucanos de esquerda sendo “acusados” de “neoliberais” e “direitistas”, enquanto invasores mascarados continuarão sendo chamados de “manifestantes”, militância organizada por partidos de extrema-esquerda em universidades serão chamadas de “ocupações”, e milicianos a serviço de golpistas farão “protestos”. Os radicais de esquerda serão “moderados”, e qualquer um com viés um pouco mais conservador será “extremista”, “racista”, “xenófobo”, “homofóbico” e “ultraconservador”.

Precisamos da Fox News do Brasil. E para ontem!

Rodrigo Constantino

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