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Terroristas do Hamas, que a esquerda radical defende. Mas a preocupação é com o "discurso de ódio" da direita.
Terroristas do Hamas, que a esquerda radical defende. Mas a preocupação é com o "discurso de ódio" da direita.| Foto:

“PCC condena visita de governador do Rio a São Paulo: grupo critica reunião entre governadores dos dois estados”. O que o leitor acharia de uma manchete dessas? Estranha, para dizer o mínimo, certo? Qual o sentido de dar destaque para o que pensa uma organização criminosa sobre um encontro oficial entre governantes legitimamente eleitos? Pois foi justamente o que fez a mídia sobre a ida do presidente Bolsonaro a Israel. Vejam quatro casos:

Deixei por último a CartaCapital, revista associada à extrema-esquerda, justamente para mostrar como não há mais grandes diferenças entre os veículos tradicionais e os panfletos socialistas. Será que vão tratar o Comando Vermelho como “movimento social” também? Nem a Autoridade Palestina, que já é um grupo com inclinação criminosa, fez alarde sobre a visita do presidente brasileiro a Israel. Os “jornalistas” precisaram se acorrer aos radicais terroristas do Hamas para encontrar uma condenação e justificar sua narrativa pré-fabricada e tosca.

O Egito, a Jordânia e a Arábia Saudita deploram o Hamas. O grupo terrorista já matou inúmeros inocentes, e poucas semanas atrás eliminou dezenas de opositores palestinos, sem qualquer pio da mídia nacional. É um grupo de marginais que tomou conta do território e mantém a população refém pelo medo, oferecendo alguns “serviços sociais” para manter o verniz de legitimidade. Exatamente como fazem os traficantes e milicianos das favelas cariocas!

Não se trata, portanto, de um “grupo palestino”, mas de uma organização terrorista, e não é uma questão de opinião, muito menos dos Estados Unidos e Israel apenas, e sim um fato. A corte jurídica mais alta da União Europeia considera o Hamas um grupo terrorista e decidiu por manter 28 de seus líderes no topo da lista negra do terrorismo. Como se pode ver, é um caso de FATOS, não de achismo ou subjetivismo. O Hamas é terrorista, ponto.

Mas a esquerda, em sua cruzada patológica contra Trump e Bolsonaro, dois líderes que resolveram felizmente se aproximar de Israel, alimentam cada vez mais um antissemitismo abjeto. Aqui nos Estados Unidos os democratas foram incapazes de condenar oficialmente sua deputada islâmica Ilhan Omar, que fez ao menos três declarações antissemitas em apenas seis semanas. No Brasil, já vimos políticos do PSOL queimando bandeira de Israel em praça pública, esquerdistas apoiando a “causa palestina”, e agora vemos a imprensa tratar os terroristas do Hamas como uma fonte legítima de crítica ao encontro de dois presidentes legítimos.

Eis um trecho da “reportagem” da CartaCapital:

O Hamas, organização islâmica nos territórios palestinos, responsável por cuidar das fronteiras da Faixa de Gaza, divulgou nesta segunda-feira 1 uma nota repudiando a visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel. O grupo, que é classificado como terrorista pelos EUA e Israel, afirmou que a atitude de Bolsonaro viola as leis e normas internacionais e que isso não representa a atitude histórica do povo brasileiro. O Hamas pede que a Liga Árabe, a Organização da Cooperação Islâmica e todas as organizações internacionais pressionem o governo brasileiro a derrubar esses movimentos que apoiam Israel. “O Hamas também condena os planos de abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém. Exigimos que o Brasil recue de imediato desta política que viola a legitimidade internacional e vai contra a posição histórica. Essa política não ajuda a estabilidade e a segurança da região e ameaça os laços do Brasil com países árabes e muçulmanos”, conclui o texto.

O quão absurdo é esse texto?! Parece assessoria de imprensa do próprio Hamas! Se os terroristas palestinos condenam algo, esse algo deve ser bom! Não é uma “organização islâmica” responsável por “cuidar das fronteiras”, mas um grupo terrorista que domina um território de forma hostil. O presidente Lula recebeu Ahmadinejad, seu companheiro, e a esquerda achou lindo. Mas Bolsonaro visitar Netanyahu, isso é inaceitável, e a fonte oficial da revolta será o Hamas, um grupo terrorista. É o fundo do poço!

Uma conhecida judia desabafou: “Muito impressionada. Angustiada mesmo. Todos os odiadores esquerdistas do Bolsonaro agora estão explícitos no antissemitismo. Estão defendendo o Hamas, simplesmente porque Bolsonaro sabe com quem está lidando e trata o grupo como o que são: TERRORISTAS! Não vamos enfiar a cabeça na terra como avestruzes, porque essa gente é raivosa. Também sabemos ser. Somos cidadãos brasileiros, judeus, estamos do lado certo e isso nada tem a ver com Bolsonaro. Tem a ver só com caráter mesmo, mais nada. Ou se tem, ou não. Não existe defensor do Hamas bom caráter. Só isso”.

Ela está certa, claro. E também acerta ao acusar os judeus esquerdistas de traidores, pois são. Paradoxalmente, a maioria dos judeus americanos também vota na esquerda democrata, que cada vez mais luta para boicotar Israel e disseminar a judeofobia por meio de congressistas ligados ao radicalismo islâmico.

O ódio a Trump e a Bolsonaro parece ser maior até do que o amor pelo judaísmo e o direito de existência de sua nação. Escondem o antissemitismo no anti-sionismo, como se o problema fosse Israel, e não o povo judeu. Balela! Todos sabem que o ataque a Israel é somente uma forma mascarada moderna de condenar os judeus, que seriam “varridos do mapa” se disputassem uma eleição “democrática” com aqueles que apoiam o Hamas.

Como comentei hoje mais cedo na Jovem Pan, o ponto mais importante da visita de Bolsonaro a Israel foi simbólico e intangível: a mensagem de que ainda existe clareza moral no mundo, mesmo com o multiculturalismo relativista. Israel merece ser defendido. Mas a esquerda, perdida em sua patologia ideológica, prefere tomar o partido dos terroristas do Hamas, se isso render alguma crítica a Trump ou Bolsonaro. É mesmo algo nojento…

Rodrigo Constantino

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