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Oportunismo com a morte de vereadora do PSOL revela indecência à esquerda
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comentei aqui sobre a morte da vereadora do PSOL no Rio, executada por bandidos (fardados ou não). Volto ao tema pois, mesmo conhecendo bem o modus operandi da esquerda e esperando sempre o pior dessa gente, não canso de me surpreender com sua indecência.

O grau de oportunismo ultrapassou qualquer limite aceitável, mesmo para os baixos padrões esquerdistas. Há quem, como o Frei Betto, defensor da ditadura cubana, tenha comparado seu assassinato ao do estudante em 1968, que incendiou o clima revolucionário na época.

A tônica geral tem sido a de enaltecer a luta e as ideias de Marielle Franco, inclusive sua preferência sexual. Bernardo Mello Franco, o ultra-esquerdista que foi contratado pelo jornal carioca enquanto o brilhante Guilherme Fiuza era demitido, escreveu uma coluna no GLOBO louvando a trajetória da vereadora socialista e sua corajosa luta por “direitos humanos”.

A morte de Mariella não é apenas mais uma, com isso tendo a concordar com muitos. Não que sua vida tenha mais valor do que a de milhares de trabalhadores mortos todo ano pelos bandidos. Não que ela fosse uma pessoa superior às mulheres policiais, igualmente negras e pobres, que foram assassinadas por marginais. Mas pelo seu cargo público, o que torna o crime um atentado à democracia em si, como disse Merval Pereira. Mas Merval também condenou o oportunismo de alguns:

A maioria quase total dos brasileiros não gosta do presidente Michel Temer, as pesquisas estão aí demonstrando, mas aproveitar essa tragédia brasileira para gritar Fora Temer chega a ser doentio. Uma minoria não aprova a intervenção militar na segurança do Rio, mas atribuir a ela a morte da vereadora Marielle Franco chega a ser nojento.

A esquerda, de forma totalmente imoral e oportunista, está destacando as características erradas da companheira morta, de olho apenas nos dividendos políticos e eleitorais do que aconteceu. Marielle poderia ser defensora das ideias mais absurdas existentes, como eu acho que era, o que não muda a gravidade do fato: mataram à luz do dia uma vereadora que representava milhares de eleitores. Mas isso não faz dela uma santa justiceira, como não deveria fazer dela uma mártir de uma causa equivocada.

O PSOL tenta monopolizar a defesa dos “direitos humanos”, mas pergunto: como pode quem defende as ditaduras venezuelana e cubana falar em “direitos humanos”? Há, por acaso, garantia aos “direitos humanos” nesses países sob o socialismo pregado pelo PSOL? E como pode a mídia “golpista” aceitar tal rótulo sem qualquer questionamento? Chega desse monopólio das virtudes! Hoje temos as redes sociais para oferecer o contraponto. A farsa acabou.

Pobres, vários policiais e cidadãos que morrem todos os dias também são. Negras, várias policiais mortas também são. Faveladas são as vítimas diárias dos bandidos traficantes que o PSOL defende. Não se engane, caro leitor: a comoção toda, orquestrada de forma bem organizada, deve-se a UM único fator: a vítima era socialista.

As demais características são itens secundários que servem para florear a narrativa deles, sempre em busca de um mártir da causa. Marielle virou automaticamente a guerreira do povo brasileiro na luta por “justiça social”, como se o PSOL fosse o representante de fato dessa luta, e não o defensor da DITADURA venezuelana. Mas, infelizmente, a tática ainda funciona e serve para ludibriar milhões de inocentes úteis. Não fossem as redes sociais…

São nelas que vídeos e textos oferecendo um contraponto à narrativa hegemônica da mídia se espalham e alcançam milhões de brasileiros, que estariam totalmente reféns da imprensa antes. São nas redes sociais que esse vídeo chega a tanta gente, que jamais veria isso na televisão:

Isso teria ocorrido ontem, por conta da morte da vereadora do PSOL, em seu velório. Os militantes, um deles com camisa do assassino Che Guevara, gritavam “Tem que acabar a Polícia Militar”. Ou seja, usam um crime para defender a liberação geral de todos os crimes!!! Quem, senão a própria polícia, poderá investigar e eventualmente prender os bandidos responsáveis pela morte dela? É um espanto a canalhice, o oportunismo e a insensibilidade desses comunistas…

Também é graças às redes sociais que podemos ter acesso à análise de Roberto Motta sobre o caso, trazendo lucidez onde costuma imperar a irracionalidade ideológica:

Resumindo, para quem não soube interpretar meu post de hoje:
1. Homicídio é crime, e merece punição exemplar. Hoje a punição no Brasil é pífia. A pena começa em 6 anos (para homicídio simples). Com essa pena o réu pode começar a cumprir pena JÁ NO REGIME SEMIABERTO. Entenderam o absurdo?
2. O PSOL é um partido obscurantista que ganha a vida promovendo a bandidolatria – a glorificação do criminoso – reduzindo as penas e dando cada vez mais direitos e “garantias” aos criminosos. Portanto o PSOL É UM DOS RESPONSÁVEIS PELA CRISE DE CRIMINALIDADE QUE VIVEMOS.
3. Criminoso é quem comete o crime. Não importa se usa jaleco ou farda, não importa a cor da sua pele ou sua preferência sexual, não importa sua profissão ou renda. O PSOL GANHA A VIDA DENUNCIANDO SUPOSTOS CRIMES DA POLÍCIA, MAS SE CALA QUANTO AOS CRIMES DOS BANDIDOS.
4. Eu nunca vi o PSOL protestar quando Alex Schomaker foi assassinado na porta da UFRJ, ou quando Emily Sofia, de 3 anos, foi fuzilada em Anchieta, ou quando Marlon de Andrade, de 10 anos, foi morto com um tiro na cabeça no Morro do Cantagalo. As duas últimas vítimas eram negras e pobres, mas não eram políticos ativistas de esquerda. A política do PSOL é PAUTADA PELA HIPOCRISIA, PELO CINISMO E PELO POPULISMO MAIS RASTEIRO.

Nada disso é segredo. Na verdade, eu já publiquei aqui um texto onde conto como disse isso na cara do Freixo em uma audiência pública no MPRJ: http://bit.ly/2FDcOtH

Convido o PSOL a fazer seu mea culpa e a apoiar nosso projeto de endurecimento da lei penal, para que assassinos como os da vereadora possam ser punidos de verdade.

Agora vamos ver o que é indignação de verdade e o que é exploração política rasteira.

A indignação de muitos é legítima, sem dúvida, mas acaba sendo explorada pelos oportunistas de plantão. Sobra exploração política da tragédia, e falta bom senso, humanidade, respeito. Só podemos agradecer a existência das redes sociais, pois se dependesse apenas da mídia mainstream, só a narrativa esquerdista teria voz, e o socialismo de Marielle Franco seria o fator mais destacado e elogiado nesse triste caso.

Felizmente temos as redes sociais, apesar da intervenção cada vez maior dos “progressistas” que as controlam. Em poucos minutos vou receber o prêmio Liberdade de Imprensa no Fórum Liberdade e Democracia em Santa Catarina, e essa é a mensagem que pretendo levar. Poucas vezes ficou tão clara a necessidade das redes sociais como contraponto a um discurso hegemônico que ocupa as redações de nossos principais jornais e emissoras.

Rodrigo Constantino

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