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Os "tolerantes" relativistas ocidentais agora colhem o avanço dos bárbaros
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Simone de Beauvoir observando Sartre acender seu charuto com o assassino Che Guevara: os “intelectuais” que amam a barbárie!

“Gostamos tanto de nos apresentar como vermes que os outros acabam olhando para nós como vermes.” (João Pereira Coutinho)

João Pereira Coutinho está de volta! Já estava com saudades de suas crônicas destilando bom senso contra toda a parafernália politicamente correta dos “progressistas”. Na coluna de hoje, fala do avanço do radicalismo islâmico dentro da própria Europa, fomentado tanto pela “tolerância” (leia-se permissividade) dos próprios ocidentais como pelo relativismo disseminado pelos “intelectuais” multiculturalistas. São os bárbaros de dentro que escancaram os portões para os de fora. Diz o português:

Qualquer pessoa com dois neurônios compreende que, no caso do Reino Unido, a produção de jihadistas explica-se pela belíssima cultura de “tolerância” que, durante duas gerações, permitiu que muitas mesquitas locais fossem antros de ódio e extremismo.

Só Deus sabe –ou Alá, já agora, para não ferir certas sensibilidades ecumênicas– a extrema dificuldade legal que Londres teve para extraditar Hamza al-Masri, o famoso “Capitão Gancho” da mesquita de Finsbury Park, em Londres, para os Estados Unidos, onde era acusado de vários complôs. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem estava preocupado com os “direitos humanos” de um terrorista, mas não com os direitos das vítimas que ele potencialmente causava com as suas palavras de loucura e morte.

E só agora a ministra do Interior britânica, a conservadora Theresa May, promete legislação pesada para o extremismo e as incitações ao ódio –em espaços públicos, escolas, mesquitas etc. Até os trabalhistas aplaudem a “coragem” da senhora.

[…]

É preciso relembrar os fanáticos revisionistas e multiculturalistas que, na mídia e nas universidades, foram oferecendo as doces pastagens da retórica antiocidental.

Sim, gente como Sartre, que espalhou a ideia de que o Ocidente era um antro de decadência e podridão, de brutalidade e exploração, como se as alternativas existentes fossem realmente melhores do que a civilização ocidental, justamente a que mais garantiu liberdades individuais.

O câncer da civilização ocidental vem tanto de fora como de dentro. O mais espantoso é justamente a enorme quantidade de “intelectuais” de dentro que colaboram com os inimigos bárbaros. Tudo, claro, em nome da “tolerância”. Só que, como dizia Karl Popper, se tolerarmos os intolerantes, corremos o risco de nos destruirmos e, com isso, também a própria tolerância.

O Ocidente precisa acordar o quanto antes!

Rodrigo Constantino

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