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Terroristas do Hamas, que a esquerda radical defende. Mas a preocupação é com o "discurso de ódio" da direita.
Terroristas do Hamas, que a esquerda radical defende. Mas a preocupação é com o "discurso de ódio" da direita.| Foto:

É um espanto! Uma manifestação pacífica de um grupo de direita contra a Lei de Imigração, que afrouxa muito os critérios de aceitação de imigrantes no país, acaba em tumulto e agressão, após um palestino lançar uma bomba caseira sobre eles, o que está provado em vídeo. Mas como o “jornalista”, com sobrenome “insuspeito”, retrata o caso? O que Rasheed Abou-Alsamh destaca em sua coluna de hoje no GLOBO? O discurso de ódio… da direita! Vejam, se não acreditam:

Nesses tempos de ânimos exaltados e sentimentos ultranacionalistas, nem o Brasil foi capaz de escapar da onda da direita política que está varrendo o mundo. Do fato de a líder da extrema-direita Marine Le Pen conseguir um terço dos votos no segundo turno das eleições presidenciais francesas à eleição de Donald Trump nos EUA e suas tentativas de impedir a imigração de cidadãos de sete países muçulmanos, o mundo está menos acolhedor.

Ou seja, já começa com seu preconceito ideológico contra a direita, como se Trump fosse o Capeta em pessoa, e não alguém que está tendo a coragem de desafiar o establishment poderoso que vinha destruindo os Estados Unidos com suas fronteiras escancaradas e suas criminosas parcerias com grupos islâmicos suspeitos.

Os manifestantes carregavam cartazes xenófobos e islamofóbicos, dizendo “soberania não se negocia” e “não temos terrorismo islâmico”. Quando passaram em frente ao escritório da Presidência da República em São Paulo, houve um confronto com um grupo de árabes que estava na calçada. Os árabes disseram que foram agredidos fisicamente primeiro pelos manifestantes, e os manifestantes afirmam o contrário. Em todo caso, pelo menos uma bomba caseira foi lançada no meio do tumulto e feriu a perna de um manifestante. Uma briga feroz se seguiu, com os dois lados se batendo o bastante para deixar um refugiado árabe, chamado Nur, com o nariz quebrado e sangrando.

Cartazes xenófobos? Islamofóbicos? Soberania não se negocia: onde está a xenofobia aqui, será que o ilustre “jornalista” poderia dizer? “Não temos terrorismo islâmico” (ou não tínhamos, como ficou claro): onde está a islamofobia? Por acaso 99 em cada 100 atentados terroristas no mundo hoje não são executados por… islâmicos? Por acaso fazer um elo evidente entre terrorismo e Islã é “islamofobia”? Esses terroristas são o quê? Judeus? Budistas? Evangélicos, por acaso?

Em seguida, o “jornalista” apela deliberadamente para a ignorância, e parte para o “disse que me disse”, fingindo que não existe uma prova documental de quem iniciou a agressão, inclusive jogando uma bomba caseira sobre os adversários! É um espanto!!! Ele diz que “pelo menos uma bomba caseira foi lançada no meio do tumulto”, como se não desse para saber de onde ela partiu! É muita cara de pau mesmo. Eis o vídeo, que o “jornalista” diz que precisa de perícia, para levantar suspeitas sobre aquilo que os olhos veem:

A polícia interveio e deteve apenas Nur e Hasan Zarif, líder do grupo Palestina para Tod@s e dono do espaço cultural Al Janiah. Foram levados para uma delegacia, onde Hasan foi detido e isolado por mais de seis horas, sem poder ter contato com amigos ou advogados. Nur foi encaminhado para a Polícia Federal. Mas o que mais impressiona foi o fato de que os ativistas da Direita SP tiveram livre acesso à delegacia, e parece que o delegado aceitou a versão deles como a verdadeira.

Tadinho!!! Novamente, o que impressiona o “jornalista” de sobrenome “insuspeito” é que o delegado aceitou a “versão” dos manifestantes de direita como verdadeira. Ele continua ignorando deliberadamente as várias testemunhas no local, e pior: a porcaria do vídeo que mostra o momento em que o palestino pobrezinho jogou uma bomba sobre inocentes!!! E esse artigo está em destaque no site do GLOBO hoje!

A vereadora Sâmia Bomfim (PSOL), representante da Comissão de Direitos Humanos na Câmera dos Vereadores de São Paulo, disse ao G1 que tinha ido à delegacia para ter certeza de que os direitos dos estrangeiros e brasileiros detidos fossem garantidos. Mas ela também questionou por que o discurso de ódio do Direita SP não estava sendo investigado.

Ah, o PSOL! O mesmo que continua apoiando a ditadura venezuelana, que já matou dezenas de manifestantes desesperados com o caos causado no país pelo socialismo. O PSOL, defensor de terroristas, de seqüestradores, de marginais de todo tipo. O PSOL está preocupado com o “discurso de ódio” de meia dúzia de jovens de direita preocupados com a Lei de Imigração, que escancara as fronteiras do Brasil.

É uma piada de mau gosto! A extrema-esquerda defende bandidos mascarados, promove quebra-quebra, aplaude ditadores assassinos, é cúmplice até mesmo de grupos terroristas palestinos, como o Hamas, incita o ódio de classes e joga uns contra os outros o tempo todo, e depois o “jornalista” Rasheed Abou-Alsamh, com seu sobrenome “insuspeito”, vem demonstrar, fazendo coro ao PSOL, toda a sua preocupação com o “discurso de ódio” da direita. E ganha destaque no GLOBO.

É mole ou quer mais?

Rodrigo Constantino

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