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Presidente da Eletrobras diz que 40% dos funcionários são “vagabundos”
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A divulgação de uma gravação em que o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, chama funcionários de “vagabundos” foi o estopim para que o sindicato do órgão declarasse guerra.

“São 40 % caras que é inútil (sic), não servem para nada. Tá aqui ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma secretária. Esse tipo de coisa a sociedade não pode pagar por vagabundo, em particular no serviço publico”, disse.

Aquilo que todos sabemos ganha força quando é dito pelo próprio presidente da estatal. As empresas estatais viraram cabides de emprego, costumam ser ineficientes, palco de corrupção, esquemas políticos, uso para fins eleitorais ou ideológicos.

O problema é o mecanismo de incentivos. Falta o escrutínio dos sócios, dos donos, para impedir essa esculhambação. Não há como premiar agressivamente os funcionários mais competentes ou punir exemplarmente os mais ineficientes. O dinheiro é da “viúva”, e a empresa vira a “casa da mãe Joana”.

Indicações políticos superam a meritocracia. Como cobrar desempenho e resultado assim? Não há muita alternativa. Dá para melhorar com bons gestores, governos mais sérios, claro. O PT levou ao ápice da politização e da corrupção o setor público.

Mas o buraco é mais embaixo, o problema é estrutural mesmo. Por isso não cabe ao estado ser empresário. Ele deve apenas atuar em suas funções básicas. Não deve ser dono de empresas, ainda mais de petróleo, eletricidade ou bancos. Não faz o menor sentido!

Interessa apenas aos funcionários acomodados, aos políticos safados, aos sindicalistas oportunistas, aos empresários corruptos que fecham negócios pagando propinas. Só há uma solução definitiva para esse mal: privatize já!

Rodrigo Constantino

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