Luiz Felipe D’Ávila, em Os Virtuosos, mostra como o nascimento de nossa República dependeu de estadistas, indivíduos que entraram na vida pública “por uma questão de princípio, por um senso de missão e por um sentimento de dever”.
Será que ainda somos capazes de produzir estadistas? Ou estaria nossa política condenada a abrigar tipos como Lula, Sarney e Maluf, este procurado até pela Interpol?
As páginas amarelas da Veja desta semana traz justamente uma entrevista com D’Ávila, que recomendo. Ainda não tive a oportunidade de ler seu novo livro, mas se for tão bom quanto o outro, já sei que vou gostar. No livro novo, D’Ávila foi buscar um grupo seleto de estadistas que mudaram a história de nosso país. Gente como Joaquim Nabuco, por exemplo.
Estamos em falta de indivíduos assim. Não confundir com um messias salvador da Pátria, estilo caudilho barbudinho adorado pelas esquerdas latino-americanas, ou um Getúlio Vargas da vida. Não é nada disso! Fala de estadistas mesmo, políticos de estatura moral reconhecida, dispostos a sacrifícios pessoais e eleitorais em nome do bem comum, das próximas gerações.
A busca continua. De uma coisa podemos estar certos: nossas instituições não suportam mais muito tempo de Lula ou Dilma, anões morais que desaparecem perto de um José Bonifácio de Andrada e Silva. Se continuarmos no “piloto automático”, seremos o eterno país da mediocridade. Eis um trecho da ótima entrevista:
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião