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Procurador da República sugere que houve perseguição política de Tarso Genro contra opositores
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O jornalista gaúcho Felipe Vieira, da Rádio Guaíba, entrevistou hoje mais cedo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Sul, Celso Três. Ele criticou a forma como a investigação da Operação Cartola foi feita e citou o ex-Ministro da Justiça e Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro como interessado na ação.

Questionado se houve perseguição política por parte de Tarso, Tres concluiu, após várias considerações: “É fato”. Ele pediu absolvição de 30 réus processados na operação Cartola, deflagrada pela Polícia Civil em julho de 2011. A solicitação ocorreu nessa quarta-feira durante as alegações finais do processo judicial. Entre os envolvidos, estão o ex-prefeito de Alvorada João Carlos Brum (PTB), empresários e servidores municipais de oito cidades (Alvorada, Cachoeirinha, Canela, Osório, Parobé, São Sebastião do Caí, Tramandaí e Viamão).

Segundo Celso Três, o pedido de absolvição ocorre porque, no curso do processo, não foram comprovadas ações fraudulentas que tenham culminado com desvio milionário de repasses vindos do governo federal. A Justiça federal, contudo, ainda pode decidir pela condenação. “Fundamentalmente, não há prova no processo de que esses gastos com os fundos teriam sido superfaturados ou gastos de forma simulada”, justifica. Escutem o áudio, com atenção especial a partir dos 6 minutos, e depois redobrada aos 12 minutos, quando o jornalista coloca o entrevistado contra a parede e o leva a admitir o óbvio:

httpv://youtu.be/6JSLgD51azM

Essa acusação é da maior gravidade! Quem conhece o modus operandi do PT, principalmente o gaúcho, não ficará surpreso. O PT tem mesmo essa mania incrível de confundir estado com partido, usando a máquina estatal para atingir seus próprios interesses, ainda que perseguindo opositores. Romeu Tuma Jr. já fez graves acusações sobre os “assassinatos de reputação” feitos pelo partido no governo.

Não há nada mais anti-republicano do que uma polícia ficar a serviço de um partido, intimidando adversários. Isso é coisa de República das Bananas, de país bolivariano, dos camaradas do PT no Foro de São Paulo. É absurdo que um governador coloque o aparato policial para intimidar seus oponentes. E é esse senhor que pretende “salvar o PT”, “refundar a esquerda”, e ainda quer fazer isso no “meu” Rio de Janeiro!

Gaúchos, sei que não querem Tarso Genro de jeito algum por perto, ao menos os decentes. Mas por favor: não “exportem” esse tipo de político vermelho para o Rio! Já temos frutos podres o suficiente na capital nacional da esquerda caviar. O PSOL já tem mais votos dos cariocas “malandros” do que em qualquer outro estado. Fiquem com Tarso Genro e companhia. Já não basta terem nos mandado Brizola?

Rodrigo Constantino

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