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Profissionais liberais unem-se para criar nova sigla
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Deu no Valor: Profissionais liberais unem-se para criar nova sigla

Idealizado por profissionais liberais sem vínculos com a política tradicional, o Partido Novo está a cerca de 50 mil assinaturas de se tornar uma realidade. O número – que, à primeira vista, parece grande – é considerado uma vitória por suas lideranças. Com 320 mil assinaturas já certificadas e outras 200 mil coletadas, em tese, o trabalho poderia ser dado por encerrado já que um novo partido depende de 492 mil adesões. O elevado índice de rejeição dos cartórios, porém, determinou a margem de segurança.

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Nas reuniões de planejamento, Motta conta que o partido tem contado com a consultoria do economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal. Afirma, porém, que a agenda do partido não é implantar o liberalismo no Brasil, apesar da proximidade com a corrente. “Tem muita gente que diz que a gente é de direita. Acredito que, basicamente, é porque não somos de esquerda. Colocamos nossas ideias e deixamos que nos chamem do que quiserem”, resume.

O ponto em comum no discurso dos partidários é a defesa do Estado mais enxuto. E a defesa do modelo americano. Para Mousinho, a pecha liberal não incomoda. “Alguns chamam de direita. Eu chamo de direito. Acredito na transformação pela produção, pelo capital. Somos conservadores na economia e liberais no resto”, diz.

De fato, como muitos já sabem, tenho colaborado bastante com a formação do Partido NOVO, de maneira informal. O motivo é simples: acredito na necessidade de um novo partido, apesar de os mais de 30 existentes, que defenda de forma mais enfática os valores liberais. Nenhum desses partidos existentes o faz de maneira decente. Vivemos uma hegemonia de esquerda na política nacional.

Os responsáveis pelo partido podem não desejar o rótulo de liberal, o que é até compreensível quando lembramos da confusão que tais doutrinas geram, especialmente no Brasil. Mas eis o que tenho dito: se late como um cachorro, abana o rabo como um cachorro e parece um cachorro, então é um cachorro. No caso, o DNA do NOVO é, sim, liberal, pois coloca as liberdades individuais como prioridade, ao contrário dos demais partidos coletivistas e estatizantes.

Além disso, conheço as principais pessoas por trás do projeto, e posso atestar que são gente séria, lutando realmente por um Brasil melhor. O que vimos, lamentavelmente, foi a criação de muitos “partidos” que são apenas legendas de aluguel, negócios particulares no espaço político. O NOVO não é nada disso.

Meu apoio, desnecessário dizer, é condicionado ao estrito alinhamento com meus próprios valores e princípios. Se, por ventura, em algum futuro distante o partido degenerar em algo bem diferente, naturalmente perderá meu voto de confiança. Espero que isso não aconteça, e acredito que não acontecerá.

Para quem tiver interesse em saber mais sobre o assunto, eis a entrevista que fiz com o presidente João Dionísio Amoedo:

httpv://www.youtube.com/watch?v=IrYzyR1VLUA&feature=share&list=UUsQZuqvj2yp6DK39TooDd6Q&index=31

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