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Redes sociais continuam perseguindo conservadores: “Activist Mommy” é novo alvo
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A perseguição aos conservadores continua a todo vapor nas redes sociais. Não é preciso falar de Alex Jones, do Infowars, uma figura caricata e um sujeito meio maluco mesmo, apesar de maluquice não ser um bom critério para banir gente do Facebook. O caso da PragerU, de Dennis Prager, é bem mais sintomático do que está em jogo. Apenas a FoxNews deu voz, na grande mídia, ao lado fraco nessa história:

Não parece “erro”, como alegam os responsáveis, mas sim censura ideológica mesmo. O Twitter tem sido acusado de “shadow banning”, que é uma forma velada de asfixiar os conservadores, cortando alcance e monetização. O mesmo tem ocorrido no YouTube. Já o Facebook tem simplesmente bloqueado ou banido páginas de direita, com critérios completamente arbitrários.

O caso mais recente foi o de Elizabeth Johnston, da página Activist Mommy. O site ZeroHedge explicou o ocorrido:

Sites de mídia social são o mercado de hoje, e os gigantes da tecnologia decidiram que vão assumir o controle da conversa pública, removendo quaisquer vozes conservadoras que os “ofendam”. E acontece que há um grande número de vozes conservadoras proeminentes que são consideradas profundamente “ofensivas”. Todos nós sabíamos que os tecnocratas não iriam parar com Alex Jones, mas muitos esperavam que eles, pelo menos, desacelerassem um pouco. Exércitos de censores da Internet foram contratados para eliminar “ideias tóxicas”, e temos mais relatos de pessoas conservadoras sendo censuradas a cada dia que passa. Por exemplo, hoje cedo me deparei com um artigo sobre como o Facebook havia banido a extremamente popular “ativista mamãe” Elizabeth Johnston…

A proprietária da página, que tem vídeos excelentes contra o feminismo radical e o movimento LGBT, desabafou: “Aparentemente, eu aborreci a ‘polícia do pensamento’ no Facebook com algo que publiquei. Quando eu cliquei no Facebook para postar algo na última quarta-feira, eu não pude postar e fui notificada de que havia sido banida por ‘discurso de ódio’. O Facebook se recusou a me dizer o que eu disse que era odioso, então como posso evitar uma infração no futuro?”

Johnston tem mais de 600 mil seguidores no Facebook, que ficaram sem acesso aos seus comentários. O Facebook acabou voltando atrás e pedindo desculpas, mas não foi a primeira vez que ela foi censurada. Só em 2017 ela teve a conta suspensa três vezes. A desculpa é quase sempre a mesma: “discurso de ódio”, o que pode ser entendido como tudo aquilo que não pertence à cartilha politicamente correta dos “progressistas”.

“Está chegando ao ponto em que aqueles com visões conservadoras simplesmente não serão capazes de usar as plataformas dominantes de mídia social”, constatou o ZeroHedge. Alguns já percebem oportunidades comerciais e saem em defesa da verdadeira liberdade de expressão. É o caso de Mike Adams, do REAL.video, que declarou:

O discurso sozinho não deve ser responsabilizado por incitar “divisão” ou provocar emoções. Essas emoções e divisões ocorrem dentro da mente do receptor de uma mensagem; essas emoções não devem ser consideradas culpa do próprio discurso. Por que o Facebook teme que as pessoas possam ser influenciadas emocionalmente pela fala e por que o Facebook usa isso como uma razão para censurar esse discurso de sua plataforma de mídia social? A liberdade de falar sobre temas controversos deve permanecer, não importa como as pessoas reajam de maneira divisiva ou provocativa. O Facebook não pode proteger as pessoas de suas próprias reações à informação na internet. Ninguém deveria querer viver em um mundo onde um grupo de elite de tecnocratas tenta proteger o público de um discurso ou informação “ofensiva” que faz as pessoas pensarem de um modo diferente. Quando o Facebook tenta livrar sua plataforma de pensamento controverso, eles estão apenas censurando o direito de qualquer um falar livremente na plataforma. Esse controle, o microgerenciamento da fala, auxiliado por inteligência artificial e algoritmos, apenas forçará as pessoas a falar sobre certos tópicos ou eventos de maneiras “aprovadas”. Este controle de fala é deliberado e planejado – uma tentativa repugnante de fazer as pessoas pensarem de uma certa maneira.

A boa notícia é que essas redes sociais gigantes não são invulneráveis, e a reação do público começa a afetar negativamente seus negócios. Quando milhões de consumidores insatisfeitos decidirem abandonar de vez essas redes “progressistas”, elas não serão mais tão poderosas assim. Até lá, é fundamental lutar pela liberdade de expressão e expor o viés ideológico utilizado para censurar os conservadores com base em desculpas esfarrapadas.

Rodrigo Constantino

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