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Segundo e último recado a Barbara Gancia
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Hoje é Natal, e mesmo não sendo uma pessoa religiosa, sinto-me mais caridoso. Por isso vou dar ibope para Barbara Gancia novamente, com um segundo (e último! não adianta pedir mais…) recado a esta senhora infantil e mal-educada.

O primeiro recado foi educado, pois esse é meu feitio, e também porque tinha lido que o jornalista (esse sim!) Reinaldo Azevedo, quem muito respeito e admiro, é amigo dela. Mas já que ela desceu completamente o nível, mesmo depois da oportunidade que dei de um simples pedido de desculpas, vamos lá.

Há quem pense que essa gente deveria ser simplesmente ignorada. Eu até concordo. Mas há um valor pedagógico importante em mostrar como eles realmente são, apesar de todo discursinho bonito que fazem por aí. Eis o que ela escreveu em seu Facebook (ela em vermelho, eu em azul):

manda o seguinte recado pro seu amigo da Veja, olha só: Que espécie de argumentação é essa? Mesmo não sendo jornalista continua um deslumbrado e parvo.

A  argumentação é da seguinte espécie: mostrar que aquela que alardeou a importância de se fazer jornalismo sério, e não desinformação, sequer foi capaz de se informar sobre minha profissão! Quanto ao “deslumbrado” e “parvo”, tudo isso foi com base só no meu texto feliz por ter sido reconhecido nas ruas dos Estados Unidos? Nossa!

E, peraí: quando foi que eu falei mal do Globo, um dos melhores jornais do país, mesmo? Por favor, reproduza a frase, senhor what´s your name, que acha que está salvando o país de se tornar uma Albânia.

Calma lá! Não foi você, mas seus amigos e seguidores. Leia novamente o texto, senhora what’s your name (que coisa ridícula!!! essa gente dá um valor à fama impressionante). E não, eu não acho que estou salvando o país de se tornar uma Albânia. Estou apenas fazendo minha parte na defesa dos valores liberais que acredito, e lutando, dentro de minhas limitações, contra uma corja bolivariana que pretende transformar o Brasil em uma Venezuela.

Faz-me rir!

Que bom! Faz-me chorar, por constatar o péssimo nível de nossas “jornalistas” e “intelectuais”.

Ingênuo, iludido e sem noção do entorno! Sujeito que tem um blog na “Veja” tem OBRIGAÇÃO de gerar repercussão, ora! Estranho seria sair na rua e NÃO ser reconhecido, ô, cabeça de pera! Qualquer baiacu com uma semana de blog na “Veja” recebe algo como 30 e-mails/dia. Qual a novidade de assinar coluna em uma publicação de grande circulação e tomar carona na fama? É por isso que está todo mundo rindo de você, seu banana nanica. Vá escrever seus textos no “Diário de Pinheiros” pra ver se você será reconhecido em Miami. Sujeito está deslumbrado com o poder da publicação e não percebe a confusão que está fazendo. Alô, Rei do Camarote 2! Olá, espécie de Bozó de Olivetti Lettera debaixo do braço! Xá de ser burraldo! Não é você, é a “Veja”, stupid!

Quanta ofensa desnecessária. Dormiu mal, foi? Vamos lá: não estou iludido, mas sim contente e satisfeito com o rápido crescimento do blog e o concomitante reconhecimento do meu trabalho nas ruas, inclusive americanas. Você diz que qualquer “baiacu” recebe 30 emails por dia se escrever na Veja. Poderíamos fazer um teste e colocá-la lá, para ver se é verdade mesmo. Mas você está “missing the point”. A pergunta é: por que eu estou na Veja? Talvez porque tenha cada vez mais gente valorizando o que escrevo, não? Outra coisa: com 4 meses de blog chegar a 2 milhões de visualizações de página em um mês não me parece feito para qualquer “baiacu” não. É fruto de muito trabalho e, acima de tudo, independência de opinião e honestidade intelectual. Sabes o que são essas coisas?

E muito bonito pegar uma foto minha no arquivo da Abril da época em que eu bebia e estava inchada e no auge da doença que poderia ter me matado, caso eu não tivesse tido culhões de parar. Pega lá no YouTube o depoimento que eu dei ao “Saia Justa”, sobre os 30 anos de calvário que passei, pra você ver como é gostoso. A sua foi típica sacanagem de gente ruim.

Quanta vitimização… a doença do brasileiro! Sempre se fazendo de vítima para apelar às emoções dos outros, e não à razão. Eu peguei uma foto qualquer sua, mas se você diz que é a pior, eu acredito. Não vi essa melhora toda que você alega, mas para provar que sou legal, e não “gente ruim”, usei dessa vez uma das melhores que consegui. É que meu foco está nos argumentos, no que é dito, e não na cara feia das pessoas. 

Já a sua cara não dá para mudar nem atropelando você com uma betoneira, estou certa? Tem que publicar essa foto feiosa de qualquer jeito porque não dá pra melhorar nem fazendo promessa pra são Judas ou chamando o Pitanguy, ó, vida, ó, dor…

Uau, quantos anos a senhora tem? 13? “Feio e bobo”, eis o máximo de “argumento” que consegue produzir? E escreve na Folha, o maior jornal do país… a situação está feia mesmo! Muito feia! Muito mais feia do que a minha cara horrível. Do que a sua cara linda, então, nem se fala!

Passar bem, e um Feliz Natal para você.

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