A imprensa nacional e mesmo a internacional resolveu dar destaque à “homofobia” no ataque em Orlando que chocou o mundo, em vez de falar do essencial: o radicalismo islâmico. O terrorista matou em nome de Alá, invocando sua causa religiosa atrelada ao Islã. Ligou para a polícia para deixar isso bem claro. Ainda assim, a mídia, com claro viés de esquerda, fez como o biquini: mostrou quase tudo, mas escondeu o essencial.
Porém, se o atentado terrorista é mesmo um caso de homofobia, e não de fanatismo muçulmano, como explicar que o autor dos disparos considerou a Disney como alvo? Sim, vejam a notícia:
O atirador que atacou uma boate gay em Orlando teria estudado uma unidade da Disney como alvo potencial para um ataque, segundo noticiado pela revista “People”. Omar Marteen visitou o parque com a esposa, Noor Zahi Salman, em abril.
De acordo com a publicação, Noor afirmou a uma autoridade federal que o marido estaria vigiando a Disney Springs, além da boate Pulse, para planejar ataques.
Em dezembro do ano passado, a Disney World começou a usar detectores de metais em todos os parques de diversão nos estados da Flórida e da Califórnia. Entretanto, a Disney Springs, um complexo com lojas, restaurantes e opções de entretenimento, não conta com revistas na entrada.
O mesmo jornal que divulgou essa notícia deu destaque enorme à suposta homofobia como causa do ataque, e não o fanatismo islâmico. Seria o caso de perguntar aos jornalistas e editores: vocês leram as notícias que publicaram? Se o terrorista pensou em atacar a Disney, ícone do estilo de vida capitalista ocidental odiado pelos fanáticos muçulmanos, cabe a pergunta: por acaso só há homossexuais frequentando a Disney?
Até onde sei, os parques temáticos de Orlando recebem milhares de famílias, crianças, adolescentes, jovens, gente de todas as idades, classe, nacionalidade. O denominador comum na Disney não é a inclinação sexual, e sim o apreço pelo entretenimento capitalista, pela diversão “pecaminosa” sob a ótica dos fanáticos. A Disney é símbolo de uma América livre, voltada para o indivíduo, algo intolerável para coletivistas alienados que estão dispostos a matar e morrer por Alá.
Basta essa informação, de que o terrorista também queria matar vários inocentes aleatoriamente na Disney, para derrubar a falácia de que estamos lidando aqui com um caso exclusivo de homofobia, e não com o radicalismo islâmico, o maior inimigo do Ocidente na atualidade. A imprensa finge não perceber suas contradições. A imprensa tem cometido atos de “terrorismo da informação”, deturpando os fatos de acordo com sua agenda ideológica e sua covardia. É muito triste para o jornalismo.
Rodrigo Constantino
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