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Sobre a desigualdade e a coerção
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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

O que socialistas, comunistas e neoliberais não entendem sobre desigualdade é que ela não apenas é algo natural, como é o que enriquece toda a sociedade, diminuindo a pobreza e afastando os mais pobres da miséria.

Quando a coerção é aceita como instrumento válido a ser utilizado no mercado ela gera, sempre, resultados nefastos. A coerção que quer estimular a produção concentra renda e não cria oportunidades, nem valor, porque aqueles que recebem incentivos forçados não precisam satisfazer o mercado.

A coerção que quer estimular a distribuição de renda concentra renda e cria mais pobreza, porque quem produz fica desmotivado por ver que o fruto do seu trabalho será desapropriado e quem recebe a assistência com a riqueza tomada percebe que para viver não precisa trabalhar, não precisa criar valor para a sociedade.

O capitalismo é o único sistema político-econômico que permite que o processo de criação de riqueza se torne, de forma natural, concomitante, constante, voluntária e justa, um processo de distribuir riqueza.

Compreender essa lição fundamental que envolve um entendimento filosófico de como funciona o mundo, o ser humano e as relações sociais, deveria ser condição básica para qualquer indivíduo que queira contribuir com partidos políticos que querem defender ideias liberais.

Esse entendimento deveria ser condição sine qua non para o Partido Novo agregar colaboradores. Ficha limpa, certificando que a pessoa não mente, não rouba, nem trapaceia, é fundamental para se aceitar alguém num partido. No entanto, consciência limpa quando se defende o capitalismo radical também deveria ser fundamental num partido liberal.

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