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Sugestão de cursos universitários como resposta aos cursos sobre o “golpe” do impeachment
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A esquerda não brinca em serviço. Enquanto os liberais e conservadores lutam com as armas que têm, basicamente com as redes sociais, a esquerda domina a academia, a mídia, e não se importa em usar esse aparato todo para impor uma narrativa cafajeste aos jovens, tentando monopolizar o discurso “oficial”. Por isso já vemos várias universidades seguindo a UnB e criando cursos sobre o “golpe” do impeachment.

Não podemos deixar barato. Não podemos simplesmente ignorar, alegando que só um idiota acreditaria em algo assim. É preciso que a direita aprenda a usar as mesmas armas, até para chamar a atenção para a gritante hipocrisia dos “isentões” que ocupam a imprensa. Eles não perderam tempo ao criticar a reação “autoritária” dos que tentaram impedir tais cursos em federais.

Não aceitam Escola Sem Partido? Então que venha a Escola com TODOS os partidos, ao menos! Claro que o ideal era não ter doutrinação alguma, não partidarizar dessa forma um ambiente que deveria ser para ensino mais objetivo ou plural. Mas é burrice deixar só a esquerda ocupar esse espaço. E, como disse, reagir à altura vai ao menos expor a canalhice dos que falam em “liberdade de expressão” em defesa desse troço.

Portanto, se é permitido ter cursos em federais sobre o “golpe” do impeachment, deixo aqui algumas sugestões de cursos que podem ser criados por professores e alunos corajosos, como resposta a essa tentativa de monopólio da narrativa oficial que espalha apenas mentiras e distorce todos os fatos:

  • Curso sobre o Contra-Golpe de 1964: a ideia é mostrar como uma cambada de comunistas armados pretendia impor na marra uma ditadura nos anos 1960, transformando o Brasil em Cuba, e que graças aos patrióticos militares esse golpe foi impedido, e o Brasil foi salvo do destino cubano e hoje venezuelano;
  • Curso sobre o Golpe Bolivariano do PT: a ideia é mostrar como uma quadrilha disfarçada de partido chegou ao poder usando um populista demagogo apenas para tentar calar a imprensa, comprar o Congresso, aparelhar toda a máquina estatal e finalmente impor, décadas mais tarde, a mesma ditadura comunista no Brasil;
  • Curso sobre o Foro de São Paulo: a ideia é explicar como as viúvas latino-americanas de Stalin se uniram em 1990, sob a liderança do ditador Fidel Castro e de Lula, para tentar salvar na América Latina aquilo que se perdeu no Leste Europeu, ou seja, o comunismo, e que o avanço do Foro foi espantoso, com Chávez na Venezuela, Morales na Bolívia, Correa no Equador, Kirchner na Argentina, Mujica no Uruguai, Ortega na Nicarágua e Lula no Brasil;
  • Curso sobre a Máquina de Corrupção Petista: a ideia é mostrar como nunca antes na história deste país houve tanta roubalheira no governo como quando Lula foi presidente, levando o patrimonialismo ao seu ápice, transformando a ?coisa pública? em ?cosa nostra? de máfia, lambuzando-se com as empreiteiras, transformando as estatais em puxadinhos do partido e desviando centenas de bilhões de reais no processo;
  • Curso sobre a Destruição da Nova Matriz Econômica: a ideia é mostrar como os néscios da Unicamp acharam que era possível rasgar as leis econômicas e impor um ?novo? modelo calcado no mercantilismo, na inflação, no controle de preços, no intervencionismo estatal em todas as áreas econômicas, o que produziu mais de 10% de queda do PIB, a volta da inflação elevada e 15 milhões de desempregados, enquanto o resto do mundo crescia.

Essas são apenas algumas sugestões, mas podemos pensar em várias outras. Tenho certeza de que os Estudantes Pela Liberdade e o Movimento Brasil Livre, entre outros, apoiariam a criação desses cursos. E se os militantes disfarçados de professores chiarem, se os socialistas disfarçados de jornalistas reclamarem, pode-se simplesmente apontar para os tais cursos sobre o “golpe” do impeachment, e demandar isonomia. Se aquilo é permitido, isso também tem que ser!

Essa seria a resposta mais inteligente da direita, pois mostraria que o rei está nu, que todo o discurso de “liberdade de expressão” é mais falso que uma nota de três reais. Até porque sabemos que a reação da esquerda não seria tolerante como a da direita, que os bárbaros fascistas tentariam usar a violência para intimidar esses professores acusados por eles de “fascistas”. A realidade ficaria exposta para os jovens universitários.

Os “professores” podem, numa universidade federal, “lecionar” um curso sobre o “golpe” do impeachment? Então outros também podem ensinar sobre o efetivo golpe petista, ora bolas! E fim de papo.

Rodrigo Constantino

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