Claro que o sujeito que “matou” a velhinha de Taubaté só para não precisar criticar o “seu” governo incompetente e corrupto não iria falar do impeachment hoje. Em total falta de sintonia com o povo brasileiro, então, Luis Fernando Verissimo, filho do escritor Erico, resolveu falar sobre… tatuagens em sua coluna de hoje.
Mas, como petralha é sempre petralha, ele aproveitou para enfiar ali no meio uma mensagem, meio solta, como se tirada do além, para convencer um ou outro desavisado de que o PT “não é mais o mesmo”. Diz ele:
Mas acho que há outros significados nessa reação às tatuagens. Os últimos anos no Brasil despertaram uma certa desconfiança do aparentemente perene, do que parecia certo e acaba se revelando um engano. Está implícita, na tatuagem, uma necessidade de certezas. Mas que certeza resiste à descoberta de que todo mundo é corrupto, que nem o PT é o que parecia ser?
Reparem no “detalhe”: nem o PT. Era tudo só para isso. O rodeio todo sobre tatuagens, aparentemente inocente, tinha a única intenção de lançar lá essa baboseira, essa mentira, como se “até” o PT tivesse sucumbido à corrupção. Então não podemos mais ter certezas de nada.
Ora, o PT só é uma “surpresa” para os que fecharam os olhos por décadas. Lula sempre foi um oportunista, desde os tempos de sindicalismo e regime militar. O PT sempre teve ligação com bandidos. O governo do Rio Grande do Sul foi um alerta para quem quisesse ver. Da ética o PT só tenha mesmo o discurso hipócrita, que gente como Verissimo fingiu acreditar e espalhou por aí.
Não venha falar que “todo mundo” é corrupto, Verissimo, pois nem todos são como você, corrompido moralmente até à alma. Há muita gente séria, honesta, e são esses que lutaram contra o petismo que você defende com tanto zelo. Existem certezas sim, como a de que o seu PT é uma quadrilha disfarçada de partido, os “intelectuais” como você que o defendem são podres e dissimulados, e um Brasil melhor começa hoje, sem essa máfia no poder. Não há tatuagem capaz de esconder a cara de pau de “pensadores” da sua laia.
Verissimo ainda termina com um comentário de sua netinha, para bancar o simpático (lobo em pele de cordeiro), mas também com uma mensagem política nefasta:
Nossa neta de 8 anos, Lucinda, andava só de meia dentro de casa. A avó dela alertou:
— Você pode escorregar.
E ela:
— Escorregar faz parte da vida.
Sim, escorregar faz parte. O que não deveria fazer parte é escorregar e nada aprender com isso, não extrair uma só lição dessa queda. O socialismo que lhe é tão caro, Verissimo, já “escorregou” em Cuba, na União Soviética, na China, na Coreia do Norte, na Alemanha Oriental, em Moçambique, na Venezuela e em vários outros países, todos destroçados por sua ideologia, por sua utopia sangrenta. Todos acabaram da mesma forma: sob a miséria e a escravidão.
Com “escorregões” como estes, só mesmo um completo canalha poderia continuar defendendo a mesma porcaria. Infelizmente, sabemos que muitos “intelectuais” insistem na pregação da seita socialista. Apenas para, depois de mais um retumbante fracasso, falar que não existem mais “certezas”, que “todos são corruptos”, e que “escorregar é da vida”. Enquanto isso, os cadáveres inocentes vão sendo empilhados, resultado do “escorregão” dos que nunca aprendem com os erros…
Rodrigo Constantino
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