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Um dia histórico, mas apenas o primeiro passo de nosso futuro
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Domingo, dia 17 de abril de 2016. Um dia histórico, que marcou para sempre nossa democracia. Não poderia estar longe, e me orgulho de ter ido à praia de Copacabana marcar presença, como fiz também na manifestação de 13 de março.

Após a pressão popular, o Congresso em peso aceitou o pedido de impeachment da presidente Dilma, a pior que o Brasil já teve, uma desequilibrada autoritária, incompetente e conivente com uma quadrilha que vem assaltando o estado desde 2003.

É verdade que o fato de este Congresso ser presidido por Eduardo Cunha, ele mesmo envolvido em escândalos de corrupção, não ajuda. A enorme quantidade de deputados citados no petrolão tampouco faz bem à imagem de nosso Parlamento. Milhões de brasileiros conheceram pela primeira vez ontem os mais de 500 deputados, e a impressão não é das melhores.

Como dizia Churchill, bastam cinco minutos de conversa com um eleitor médio para ficar desconfiado do sistema democrático. O Congresso é um reflexo da nação, em boa parte. O nível é baixo, a agressão à língua é constante e os valores éticos não são tão sólidos assim. Mas é o que temos. E esse Congresso fez sua parte, dando 367 votos pelo impeachment.

Uma vitória acachapante, que demonstra a completa incapacidade de governo do PT. Não conta com o apoio nem de 30% do Congresso. Acabou. Fim de jogo. Mesmo com a tática agressiva (i.e., criminosa) de tentativa de compra de apoio, com Lula no hotel agindo como cafetão de bordel, o PT não conseguiu atrair votos suficientes e perdeu. Perdeu feio.

Mas o PT não sabe perder com elegância, humildade e respeito às regras do jogo. Nunca soube, e nunca respeitou a democracia. A fala de José Eduardo Cardozo, o Advogado Geral da União que age como advogado de Dilma, foi vergonhosa, constrangedora. Continua insistindo na tese esdrúxula de golpe, ignorando o embasamento jurídico do crime de responsabilidade, e acusando a decisão de ser somente política.

É política, claro, e também jurídica, constitucional. O que Dilma fez é crime, e as “pedaladas” não foram inocentes. Foram deliberadas, numa magnitude jamais vista, feitas para ocultar o rombo fiscal e usar os bancos públicos para emprestarem recursos compulsoriamente, tudo para sua reeleição (estelionato eleitoral). O crime é evidente, como o claro desejo do povo. Só um antidemocrata poderia ficar ao lado do PT.

E antidemocratas são todos os petistas. O próprio Cardozo, numa imensa cara de pau, disse que Dilma sempre lutou pela democracia em sua vida. Ou seja, ele confessa que enxerga o comunismo cubano como uma “democracia”, já que Dilma, como todos sabem, era uma guerrilheira comunista que queria implantar no Brasil o modelo de Fidel Castro. A “democracia” que essa gente quer é aquela da Coreia do Norte!

Mas não vão lograr êxito nesse golpe. Ontem foi um marco importante nesse sentido, mostrando que o Brasil não será uma Venezuela. Tivemos algumas surpresas, como o palhaço Tiririca, mostrando que piada tem limite e votando pelo impeachment, e Paulo Maluf, com um seco “sim”, resgatando o slogan “rouba, mas faz”.

E tivemos também os traidores da Pátria se entregando, como Leonardo Picciani, do PMDB carioca, Clarissa Garotinho, que inventou uma licença médica de gravidez, como se doença fosse, para se ausentar. Além, claro, dos deputados do PSOL e da Rede, os primeiros mostrando que são apenas uma “linha auxiliar” do PT, e os últimos mostrando que são o PT com nova embalagem de clorofila.

Jean Wyllys fez um show à parte, um afetado histérico que chegou a cuspir em Jair Bolsonaro, mostrando quem é o verdadeiro fascista ali. Aliás, o rancor, a agressividade e o autoritarismo de cada voto “não” foi chocante: essa gente é ressentida, de baixo nível, movida pelo ódio e a inveja.

Os nomes de todos os cúmplices da máfia petista serão expostos aqui e em vários outros veículos da mídia. Não deixaremos o tempo apagar a memória dos eleitores. Quem votou contra o impeachment ou resolveu se abster assinou atestado de cumplicidade desse desgoverno safado e golpista. Não vamos esquecer seus nomes.

O meu “querido” Rio de Janeiro mostrou ser mesmo a capital nacional da esquerda caviar, sempre votando mal, e a Bahia provou ser a capital nacional do Bolsa Família. Uma vergonha! Assim como o Ceará e o Amapá, a Bahia teve mais votos contra o impeachment do que a favor. Os abutres gostam de explorar a miséria e a ignorância alheias, e por isso a esquerda populista é uma máquina de produzir pobreza: pois vive dela.

Mas o Brasil venceu. O Brasil honesto, decente, trabalhador. Mesmo que utilizando como instrumentos deputados como Eduardo Cunha e Maluf. O PT tenta a todo custo criar a narrativa de que tudo não passa de uma briga entre Dilma e Cunha, e isso está longe da verdade. São milhões de brasileiros querendo o fim desse ciclo sombrio do lulopetismo. Cunha foi apenas o meio encontrado para executar tal desejo amplamente popular.

Que, vale notar, ainda não foi concretizado. Sim, o passo dado neste domingo foi muito importante. Aliviou a tensão dos que temiam uma traição maior ainda dos deputados, após as investidas criminosas de Lula. Mas é o primeiro passo apenas. É preciso aprovar logo no Senado o impeachment, e tomar cuidado com a reação dos golpistas. O PT não vai aceitar sair facilmente do poder, mesmo diante de toda a legalidade do processo. São bandidos, criminosos, golpistas, e estão dispostos a “incendiar” o país para permanecer no poder.

A pressão popular continua sendo necessária. Assim como cada um dos que foram às ruas protestar teve seu papel nessa conquista histórica de ontem, todos devemos continuar colocando pressão nos senadores. Cochilou, o cachimbo cai. Devemos estar atentos às artimanhas petistas, pois já ficou claro que estamos lidando com o pior tipo de gente, com bandoleiros de baixo nível. Estamos mais perto do dia mágico em que vamos apear essa corja do poder. Mas não é hora de relaxar e cantar vitória. Em frente, Brasil!

Rodrigo Constantino

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