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Unicamp gasta tudo com pessoal e tem contas rejeitadas: doutrinação ideológica custa caro!
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Deu na Folha: Unicamp gasta 99,4% com pessoal e tem contas reprovadas pelo TCE

Ao gastar 99,4% das verbas que recebeu do governo com pessoal, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) teve suas contas de 2010 julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Em 2009, salários haviam consumido 95,4% da receita da universidade. Um decreto estabelece em 75% o limite, segundo o tribunal.

Funcionários e professores da instituição estão em greve desde o último dia 23 para reivindicar aumento de salário.

As falhas de 2010 foram chamadas de “gravíssimas” pelo conselheiro Antonio Roque Citadini.

É o quarto ano consecutivo que as contas da Unicamp são reprovadas.

USP e Unesp também têm problemas com gasto com pessoal. Na USP, o pagamento de salários é maior do que os repasses que a instituição recebe e atingiu 105% este ano, o que obrigou-a a usar um fundo de reserva.

[…]

O tribunal aponta uma série de irregularidades: a Unicamp paga salários acima do teto estabelecido pelo governo do Estado, desrespeita a lei das licitações ao prorrogar contratos, entrega espaços comerciais no seu campus sem fazer concorrência, contrata funcionários sem concurso público e viola os princípios de impessoalidade e transparência ao conceder ajuda de custo e passagens aéreas a professores que viajam para o exterior a trabalho.

Resumo da ópera: doutrinação ideológica custa muito caro. Você achou que era barato produzir um Belluzzo da vida? O leitor poderá achar que tenho implicância com a Unicamp, e… terá razão! Até já mandei um recado aos seus alunos. Não vou jogar todos no mesmo saco, naturalmente. É preciso separar o joio do trigo.

Mas parece inegável que a universidade tem sido palco, ao menos na minha área de economia, do mais absurdo tipo de doutrinação ideológica que existe. O aluno aprende tudo sobre um “profeta” como Marx, que errou todas as previsões, mas sai de lá sem base alguma nas teorias mais liberais, aquelas que, pasmem!, funcionam.

Máquina de produzir desenvolvimentistas: é isso que a Unicamp se tornou. E para tanto, é preciso gastar muito. O custo do curso de economia da Unicamp já seria extremamente elevado para o país como um todo, mesmo que fosse de graça, por altruísmo dos professores (esquerdistas altruístas? Conta outra!). Por esse valor, então, socorro! O pagador de impostos não merece isso…

Rodrigo Constantino

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