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Venezuela tem “excesso de democracia”, lembra?
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As “eleições” na Venezuela foram, uma vez mais, uma completa fraude. Eis o que acontece quando a extrema esquerda chega ao poder pelas vias democráticas: ela destrói a própria democracia de dentro. O Brasil e outros 13 países não vão reconhecer o resultado das “urnas”:

O governo brasileiro e outros 13 países anunciaram nesta segunda-feira (21) que não reconhecem a eleição presidencial venezuelana e que irão convocar seus embaixadores em Caracas para consultas. 

Os representantes diplomáticos da Venezuela em cada um dos países também serão convocados para receberem um protesto oficial, diz a nota assinada pelas 14 nações que formam o grupo de Lima – Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, além do Brasil. 

Segundo o comunicado, os países “não reconhecem a legitimidade do processo eleitoral que teve lugar na República Bolivariana da Venezuela, concluído em 20 de maio passado, por não estar em conformidade com os padrões internacionais de um processo democrático, livre, justo e transparente”. 

Alexandre Borges ironizou: “Maduro fez fact-checking na própria eleição e garantiu que não houve fraude.”

Adolfo Sachsida desabafou: “O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, aplicou mais um golpe eleitoral na Venezuela. As eleições venezuelanas foram uma FRAUDE! O PT e o PSOL apoiam a ditadura na Venezuela! Vergonha! Vários brasileiros andaram apoiando a ditadura de Hugo Chavez e Nicolas Maduro, já se desculparam??? Cobre deles!!! Não existem meias palavras aqui!!! O que existe na Venezuela é uma ditadura que frauda eleições para tentar se legitimar. O Brasil precisa denunciar MAIS ESSA fraude eleitoral. Digo mais: está na hora de começarmos a pensar seriamente em maneiras de ajudar a libertar o povo venezuelano desse tirano.”

Aurélio Schommer comentou: “Maduro será presidente até morrer, eu disse isso quando ele assumiu pela primeira vez e sigo prevendo. Ditadores de esquerda são eternos no poder porque destroem a economia a ponto de cada pedaço de pão sair da mão do ditador. Quanto menos pão, maior a necessidade de ser fiel a ele. Quando Maduro morrer, daqui a algumas décadas, o país com as maiores reservas de petróleo de todo planeta será também o mais miserável. Cerca de 2/3 da população havida quando ele assumiu terá emigrado. O restante será dividida entre uma elite de traficantes de drogas e dirigentes estatais (na Venezuela, corresponde às mesmas pessoas em ambas atividades), e uma massa desnutrida e incapaz de qualquer reação. Aí então é possível que o sucessor, que virá da cleptocracia, resolva tentar atrair os emigrados de volta, mudando as diretrizes com cuidado. Que sirva de lição a todos os povos: se não quer um destino Venezuela para seu país, nunca vote na esquerda.”

João Luiz Mauad afirmou: “A única coisa sensata e moralmente aceitável que o governo brasileiro pode fazer, no caso da fraude eleitoral venezuelana, é não reconhecer o resultado.”

Como a memória do brasileiro é curta, gostaria de lembrar que, quando Chávez assumiu o poder falando em “socialismo do século XXI”, eu imediatamente alertei que o resultado seria o mesmo de Cuba. Ainda em tempos de Orkut, debatia com “cientistas políticos” que consideravam Chávez um potencial gênio. Quantos não se encantaram com suas promessas de “justiça social”?

O tempo passou, a crise veio e a democracia se foi. Ficou claro que o socialismo do século XXI era exatamente como aquele do século XX: deixava um rastro de miséria e escravidão por onde passava. Mas muitos “intelectuais” brasileiros continuaram elogiando o regime venezuelano. O economista Bresser-Pereira era um deles, entre tantos outros. Cacá Diegues e toda essa esquerda bocó só tinham palavras elogiosas para as “mudanças” na Venezuela.

Lula, como esquecer?, falou que havia “excesso de democracia” no país. Ele queria chegar, assumidamente, no mesmo destino, mas Chávez dirigia uma Ferrari e ele um fusquinha. Nossa imprensa foi cúmplice, não achou nada demais em tais declarações. Com raras exceções, até nossa classe política se calou, mas não todos:

Se o PT ainda estivesse no poder, o resultado “eleitoral” da Venezuela seria reconhecido e enaltecido. O PT continua oficialmente defendendo a ditadura venezuelana, assim como faz o PSOL de Marcelo Freixo, Chico Alencar e Jean Wyllys. Essa gente não tem qualquer apreço pela democracia, vista como uma “farsa” para chegar ao poder e por lá permanecer para sempre. Quem são os verdadeiros fascistas?

Mas como no Brasil nada se aprende e tudo se esquece, eis que nossa imprensa, com viés ideológico, está tratando um candidato como Guilherme Boulos, do PSOL, com respeito, como se fosse uma alternativa democrática a ser considerada, e não um inimigo declarado da própria democracia e das leis. O PT ainda é tratado como partido, não como quadrilha ideológica. Como levar a sério essa turma? E são esses que querem checar o que é verdade e o que é mentira nas redes sociais…

E claro, nunca podemos deixar esse vídeo morrer, pois é preciso mostrar que tipo de gente domina nossas universidades:

Rodrigo Constantino

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