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Hitler chegou onde chegou porque entendeu, segundo uma frase dele mesmo, que “A sorte dos governantes é que os homens não pensam”. É o que estamos vivenciando nas ruas pós-impeachment. O país foi destroçado mas alguns ainda insistem na cantilena do “governo golpista”, do “Dilma coração valente”, do “fora Temer”… Petistas ou esquerdistas, alguns colunistas e profissionais da imprensa, inclusive aqui em O TEMPO, deveriam rever seus conceitos. Não os vou criticar por defender esta ou aquela ideologia, que o façam, porém, que apresentem textos que nos levem além dos bordões do esquerdismo arcaico, professando frases do tipo “velhas elites”, “burguesia imperialista” etc. Como profissionais, deveriam procurar entender o que está acontecendo no Brasil real, muito distante do populismo ideológico impetrado pelo PT e aliados.

COMO PROFISSIONAIS, deveriam procurar entender alguns preceitos da economia, entender que a cultura brasileira é impregnada por um paternalismo improdutivo em que não se cobra responsabilidade, apenas submissão. Se falam na “concentração absurda de renda na mão de poucos, em detrimento da pobreza de muitos”, deveriam entender que esta é, sim, como dizem, uma herança colonial com mais de 500 anos, mas que, ao contrário do que pensam, não é a elite do livre mercado que alimenta este descalabro – a ela, por questões econômicas óbvias, interessa o progresso de todos – mas sim a elite política e seus escolhidos, que sempre souberam se aproveitar da desigualdade para exercer sua dominação sobre os humildes e aparecer como salvadores da pátria.

OS GOVERNOS PETISTAS souberam explorar muito bem este sentimento, mas se esqueceram que a camada social que trabalha duro para sustentar a máquina pública não aguenta mais pagar a maior carga tributária do planeta, e carregar nas costas o balaio da má gestão e dos excessivos benefícios sociais. Se realmente querem defender os mais humildes, a turma da esquerda deveria entender que a absurda intervenção do estado na economia provoca um gigantesco desastre social. Que levantem bandeiras pela produtividade, com foco no capitalismo consciente, cujos valores vão além do lucro, e almejam a responsabilidade social com uma visão de sustentabilidade, tudo capitaneado pelo dinamismo do setor privado. Chega de tanta demagogia, ela não enche barriga de ninguém.

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