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Rodrigo Constantino

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STF

Coisa de Coreia do Norte!

A operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou destaque na imprensa internacional nesta sexta-feira. (Foto: Andre Borges/EFE)

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Não restava dúvidas de que Alexandre de Moraes dobraria a aposta. Ele não tem mais alternativa, pois investiu demais na perseguição a Jair Bolsonaro e sabe que o preço de um acordo para pacificar o país é justamente a sua cabeça. Por isso ele resolveu adotar medidas cautelares que, na prática, transformam Bolsonaro num preso político, num refém sequestrado. Para tanto, Moraes peitou Donald Trump de forma insana, chegando a chama-lo de inimigo. É uma declaração de guerra.

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André Marsiglia resumiu bem: "Moraes fala, em sua decisão, em 'inimigos internos e externos'. Não fala de réu ou de leis. Moraes sai da cadeira de juiz e fala em nome do governo. É uma declaração grave de guerra".

Qualquer um que finja existir normalidade institucional e foque em “eleições de 2026” nesse momento é ou muito alienado ou um baita oportunista! Está claro que estamos lidando com uma situação bem mais delicada, que torna a própria eleição uma incógnita.

O cerco que se fechou contra Bolsonaro é típico de tiranias totalitárias. Os bandidos perseguem os mocinhos, e não conseguem mais esconder sua essência maligna, seu duplo padrão

O Brasil já virou a Venezuela! Resta saber se Trump, com a ajuda do povo brasileiro, consegue reverter a situação. Bolsonaro é neste momento, repito, um preso político. Não há como falar em eleições de 2026 nesse contexto.

Só lembrando: a Venezuela também teve que arrumar outro candidato, já que Corina Machado estava inelegível, assim como Capriles. Edmundo González venceu Maduro, mas não levou. Isso já é o Brasil de 2026. Portanto, a todos os políticos que só pensam em estratégia eleitoral, vai um alerta: acordem!

O cerco que se fechou contra Bolsonaro é típico de tiranias totalitárias. Os bandidos perseguem os mocinhos, e não conseguem mais esconder sua essência maligna, seu duplo padrão.

Nikolas Ferreira lembrou bem: "Lula foi condenado em três instâncias e posteriormente preso. Nunca o vi proibido de falar com alguém, usando tornozeleira ou sem ter acesso às redes sociais. Ele ainda chegou a conceder entrevista de dentro da prisão. Na democracia relativa as coisas são bem diferentes".

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Bolsonaro, falando à Reuters, disse que sabe que será preso, provavelmente em agosto, e que Moraes manda no país. O ex-presidente disse estar num cadafalso, e na hora que o ministro quiser ele chuta o banquinho. Bolsonaro alertou que o querem morto. E já tentaram matá-lo antes, não custa lembrar.

Tudo isso representa uma escalada assustadora no avanço da tirania brasileira. A retaliação por parte de Trump virá. Todos que relativizam o que ocorre são cúmplices, colaboracionistas de um regime de exceção. Guardar seus nomes e as provas de sua adesão é importante para o futuro, se essa ditadura for derrotada.

Perguntado pela Reuters qual a pior parte das medidas de Moraes, Bolsonaro não titubeou e disse: a proibição de falar com seu filho. Proibir de falar com o filho: isso é psicopatia nível Kim Jong-Un, padrão Coreia do Norte. A dúvida era quando o Brasil seria uma nova Venezuela. Pelo visto, pulamos etapas!

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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