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Rachel Zegler, atriz que tentou ser a nova Branca de Neve da Disney, revelou detalhes sobre como ela "não estava funcionando" após o fracasso do remake nas bilheterias. A atriz, de 24 anos, abordou as críticas que recebeu e admitiu que a conversa em torno do filme a deixou extremamente ansiosa.
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O remake de US$ 270 milhões do clássico Branca de Neve de 1937 foi marcado por várias controvérsias, incluindo a substituição do enredo romântico tradicional "sexista" e a reimaginação dos Sete Anões como um grupo diversificado de "criaturas mágicas" de todas as alturas, gêneros e raças.
A adaptação de 2025 foi uma decepção nas bilheterias, com a arrecadação mundial ficando abaixo das expectativas e perdas estimadas em centenas de milhões. Rachel recebeu a maior parte da culpa pelo desempenho abaixo do orçamento colossal do filme — arrecadando apenas US$ 69 milhões domesticamente — e sendo duramente criticada em sites de resenhas de filmes.
Infelizmente, Hollywood tem ideologia demais. É praticamente impossível passar ileso de tanto viés 'progressista' nos entornos. Mas vence quem conta uma boa história, sem desrespeitar o público
Falando sobre o impacto das falhas do filme Branca de Neve sobre ela, Rachel disse à revista i-D: "Meu maldito psiquiatra me acompanhou em tudo isso", afirmou. Ela diz ter ficado deprimida com a situação toda. Mas ela termina num tom mais otimista: "Acho que a mentalidade de vítima é uma escolha, e não a escolho. Também não escolho a maldade diante disso. Escolho a positividade, a luz e a felicidade".
Tomara que a tal depressão não seja um estado clínico de fato, pois a doença não é brincadeira. A julgar pela entrevista, a atriz usou o termo mais como "tristeza", uma reação natural após tantas críticas e o fracasso inegável e objetivo do empreendimento do qual foi a estrela.
Espero ainda que sirva de reflexão. Quem lacra não lucra, diz o ditado. Mas seria importante tanto a atriz como os estúdios da Disney pararem para pensar mais nos motivos desse retumbante fracasso. Em entrevista antes do lançamento, Rachel disse que a história de Branca de Neve não era mais sobre um príncipe encantado que salva uma princesa, mas sobre o "empoderamento" da mulher. Esse tipo de coisa está por trás do fiasco.
É preciso aprender com erros, tirar lições corretas dos tropeços. A audiência merece mais respeito, quer uma boa história, ainda mais quando se trata de um clássico que já possui uma mensagem forte e conhecida. O revisionismo ideológico só atrapalha. Infelizmente, Hollywood tem ideologia demais. É praticamente impossível passar ileso de tanto viés "progressista" nos entornos. Mas vence quem conta uma boa história, sem desrespeitar o público, sem tentar enfiar goela abaixo dele lixo ideológico e lacração.
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Eis o ponto: todas as críticas ao filme foram merecidas! E se Rachel não quer mesmo bancar a vítima, ela precisa "own it", como dizem os americanos, assumir sua parcela de culpa, reconhecer que a sua própria escolha como protagonista já foi um erro. Afinal, é Branca de Neve, e a personagem de Gal Gadot morre de inveja de sua... beleza!
Só essa trama essencial da história já foi destruída na largada, pela escolha das atrizes. Eu não poderia fazer um personagem em que Michael Jordan sentisse inveja de minha altura para jogar basquete, ponto. A realidade precisa se impor, pois os fatos não ligam para nossos sentimentos. Se Rachel sentiu-se "deprê", então é hora de ela olhar bem no espelho e aceitar algumas respostas sinceras. A verdade vos libertará!
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos





