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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Cota para mulher em empresas médias? Que tal em mina de carvão?

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Já faz tempo que venho alertando para duas coisas: 1. o movimento feminista radical de hoje, em sua terceira geração, pouco ou nada tem a ver com a mulher ou com igualdade de gênero, e muito ou tudo a ver com o esquerdismo; como o socialismo calcado em classes fracassou, é pelo feminismo que ele vem tentando se infiltrar, com relativo sucesso, nos últimos anos.

Cheguei a escrever um texto afirmando que o socialismo venceu por meio do feminismo, e mencionei casos de estado se intrometendo na propriedade privada para impor "equiparação salarial", sem qualquer elo com a produtividade individual. Volto ao tema agora, pois o Senado está discutindo justamente cotas femininas para empresas de médio porte:

No mês da mulher, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pode aprovar um projeto que cria uma cota de vagas de trabalho para mulheres em empresas com mais de 50 empregados. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 216/2016, com a reserva de 30% das vagas nas empresas para mulheres, está na pauta da reunião de quarta-feira (11), às 9h, do colegiado.

Apresentada pela ex-senadora Regina Sousa, a proposta conta com o apoio da relatora na CAS, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). No relatório, Eliziane estabelece que o preenchimento dessas vagas será feito de modo escalonado até atingir o percentual proposto pelo projeto: 30% de mulheres na atividade-fim do estabelecimento. No texto original do projeto, a regra já valeria para as empresas com mais de dez empregados, o que foi modificado por meio de emenda da relatora.

O deputado Paulo Eduardo Martins desabafou: "Projeto obriga que 30% das vagas em empresas sejam para mulheres. Você não será contratada pela necessidade e adequação ao que a empresa precisa, vai ser contratada porque a empresa tem que lacrar. Ou seja, ninguém será contratado. É pra lacrar o caixão do país".

Alexandre Borges ironizou: "Por que não 100%? Se o estado quer escolher quem pode ser contratado em empresas privadas, por que só se meter em 30% das vagas? Não pensem pequeno, intervencionistas! Carga tributária obscena, produtividade mínima, CLT herdada do fascismo, mas para o politburo ainda é pouco".

De fato, o Brasil cansa. O único caso em que aceito uma exceção é uma empresa de mineração de carvão. Cota de 50% para mulheres, de preferência feministas. Bora colocar as feminazis para descer nas minas de carvão em nome da igualdade de gênero! Força, guerreiras!

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