Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Erro gramatical de ministro da Educação é vergonhoso, mas adversários exageram

O ministro da Educação cometeu erro de português em post no Twitter esta quarta, e depois apagou a mensagem. Mesmo assim foi grande a repercussão da fala de Abraham Weintraub — que escreveu ‘imprecionante’ em vez de ‘impressionante’.

Foi um caso reincidente, já que o ministro escreveu "paralisação" com z outro dia. O domínio da língua não parece ser o forte do ministro, que gosta de "mitar" nas redes sociais. Seu estilo de confronto em nada ajuda nessa hora: há pouca empatia quando ele é o alvo dos detratores.

Lamentável e vergonhoso o erro de português do ministro, sem dúvida, mas acho que a população está mais preocupada mesmo é com o filho ir para a escola e ter disciplina em sala de aula, além de aprender a ler e escrever direito, a fazer contas, a conhecer a história sem tanta distorção ideológica. Tudo aquilo que os "especialistas" que tomaram conta da pasta nas últimas décadas não conseguiram entregar como resultado.

E, obviamente, é uma prioridade da maioria dos pais que seus filhos não aprendam nos livros didáticos que Che Guevara foi um herói, que o socialismo é o máximo, que o capitalismo é terrível, que os Estados Unidos representam o grande vilão da humanidade etc. Essas baboseiras todas que tomam conta dos livros didáticos do Brasil, enfim.

O que tem de gente que aprende História com essa narrativa invertida não está no gibi. Isso é mais importante do que deslizes gramaticais do ministro, por mais embaraçosos que sejam: o filho não ir para a sala de aula aprender ideologia de gênero, dançar funk, aprender como colocar camisinha num pênis de plástico ou a gritar "Lula Livre".

É um erro triste, erro de linguagem é triste quando vem do Ministério que deveria dar um bom exemplo. Mas não é o mais relevante para a população. E, claro, não podemos esquecer de um detalhe aqui: é a própria esquerda que defende Paulo Freire e o relativismo gramatical.

Se o ministro quisesse bancar a vítima, bastava dizer que aprendeu português no ambiente dominado pelo paulofreirismo, e poderia puxar isso aqui da cartola, da época petista:

Livro adotado pelo MEC defende falar errado

"Nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe". Para os autores do livro de língua portuguesa ''Por uma vida melhor'', da coleção Viver, aprender, adotado pelo Ministério da Educação (MEC), o uso da língua popular - ainda que com seus erros gramaticais - é válido. A obra também lembra que, caso deixem a norma culta, os alunos podem sofrer "preconceito linguístico".

Por falar em era petista, não custa lembrar do erro crasso de Fernando Haddad, que foi ministro de Educação de Lula e candidato pelo PT contra Bolsonaro em 2018. Ele escreveu "racismo" com s antes do c!

Guilherme Fiuza, com sua ironia fina e grande poder de síntese, foi direto ao ponto para expor a hipocrisia dos esquerdistas:

O ensino público brasileiro melhoraria - e muito! - se todo aquele que idolatra o comunista Paulo Freire saísse de posição de comando. Isso é muito mais importante do que eventuais erros de linguagem - até porque há uma incoerência dos elitistas aqui: Freire mandava não ligar tanto para isso!

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.