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Rodrigo Constantino

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Investigação

Escândalo do INSS mais perto de Lula

Senador Weverton Rocha (PDT-MA).
Senador Weverton Rocha (PDT-MA). (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

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O senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo no Senado, foi um dos alvos de mandado de busca e apreensão da operação Sem Desconto, deflagrada nesta quinta-feira (18), que apura um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo da Cunha Portal, foi alvo de prisão domiciliar e foi afastado do cargo de "número 2" da pasta.

Romeu Carvalho Antunes, filho do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", e o advogado Eric Fidelis, filho do ex-diretor do INSS André Fidelis, também foram presos durante a ação policial.

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Além de pai e filho, Romeu e Antônio são sócios. Uma das empresas que compartilham tem o nome de "World Cannabis" e é alvo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. O "careca do INSS" é apontado pelas investigações como um dos principais envolvidos nos descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Ironicamente, a empresa de fachada no escândalo da compra de respiradores pelo Consórcio NE tinha Hemp no nome, alusão à maconha também.

A Polícia Federal apreendeu armas, relógios, carros de luxo e dinheiro vivo na nova fase da operação Sem Desconto. Os agentes cumprem ao todo 52 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão preventiva no Distrito Federal, Maranhão, São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Minas Gerais.

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A CPMI do INSS, instalada para investigar um esquema bilionário de fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas, tornou-se o centro de uma disputa política envolvendo o nome do filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. Na terça-feira (16), deputados da oposição acusaram governistas de blindar o filho do presidente mesmo diante de possíveis evidências de uma viagem a Portugal que Lulinha teria feito com Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. Uma testemunha afirmou que Lulinha recebia mesada de R$ 300 mil do esquema.

O cerco vai se fechando em torno de Lula. Fica cada vez mais claro que esse escândalo do INSS teve o DNA de muita gente próxima do presidente, inclusive de seu filho. Lula seguirá fazendo cara de paisagem, ignorando o caso e mobilizando sua base para boicotar a CPMI. Mas o trabalho da PF vai se aproximando da sua família, que mais parece uma quadrilha. Desviar recursos de idosos aposentados talvez seja mesmo o ápice da canalhice, em meio a tantos escândalos que Lula e seu PT acumulam até aqui.

Só não dá para fingir surpresa: quem imaginou que colocar o ladrão de volta à cena do crime, como diria seu vice Alckmin, faria com que escândalos de corrupção voltassem com tudo à tona?!

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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